terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Um Tom Mais Escuro de Magia, de V. E. Schwab

Um Tom Mais Escuro De MagiaAutora: V. E. Schwab
Título original: A Darker Shade Of Magic
Editora: Record
É bom?: ★★★ 3.5
Páginas: 420
Sinopse: Kell é um dos últimos Viajantes — magos com uma habilidade rara e cobiçada de viajar entre universos paralelos conectados por uma cidade mágica. Existe a Londres Cinza, suja e enfadonha, sem magia alguma e com um rei louco — George III. A Londres Vermelha, onde vida e magia são reverenciadas, e onde Kell foi criado ao lado de Rhy Maresh, o boêmio herdeiro de um império próspero. A Londres Branca: um lugar onde se luta para controlar a magia, e onde a magia reage, drenando a cidade até os ossos. E era uma vez... a Londres Negra. Mas ninguém mais fala sobre ela. Oficialmente, Kell é o Viajante Vermelho, embaixador do império Maresh, encarregado das correspondências mensais entre a realeza de cada Londres. Extra-oficialmente, Kell é um contrabandista, atendendo pessoas dispostas a pagar por mínimos vislumbres de um mundo que nunca verão. É um hobby desafiador com consequências perigosas que Kell agora conhecerá de perto. Fugindo para a Londres Cinza, Kell esbarra com Delilah Bard, uma ladra com grandes aspirações. Primeiro ela o assalta, depois o salva de um inimigo mortal e finalmente obriga Kell a levá-la para outro mundo a fim de experimentar uma aventura de verdade. Magia perigosa está à solta e a traição espreita em cada esquina. Para salvar todos os mundos, Kell e Lila primeiro precisam permanecer vivos.

Assim que este livro chegou na minha casa, uma vontade avassaladora de abri-lo e lê-lo me possuiu. Li as primeiras vinte páginas vorazmente e, depois de perceber que não tinha entendido nada, deixei o livro de lado por um tempo. 

Um mês depois decidi dar uma segunda chance ao livro, e ainda não sei se esta foi uma decisão boa ou ruim. 

Um Tom Mais Escuro de Magia conta a história de Kell. Kell vive num universo mágico no qual existem quatro Londres paralelas: a Londes Vermelha, que vive em harmonia com a magia; A Londres Branca, que subjuga e usurpa a magia; a Londres Preta, destruída por deixar a magia livre; e a Londres Cinza, onde praticamente já não há mais magia alguma. 

Uma bela fanart do Kell =D

Kell é um Antari, o que quer dizer que ele nasceu com a habilidade de viajar entre essas quatro Londres. Desde criança Kell vive com a família real e é tratado como um filho pelo o Rei e a Rainha da Londres Vermelha, a pesar de Kell saber que não pertence de verdade à família real. Seu trabalho é o de levar correspondências da realeza para o Rei Louco da Londres Cinza e para os líderes cruéis da Londres Branca. Mas é claro que Kell não se contenta apenas com isso, e cria um esquema de contrabando de objetos de uma Londres para outra. Claro que esta prática é extremamente proibida. Mas vai lá falar isso pro tio. 

Numa de suas transações, Kell acaba encontrando uma pedra que veio da Londres Preta. Ele não sabe como a pedra saiu de lá, pois só há mais um Antari além dele no mundo, mas sabe que a magia que ela contém é extremamente perigosa e ele deve levar a pedra de volta ao seu lugar de origem. Infelizmente, falar é mais fácil que fazer, e Kell descobre que há pessoas atrás dessa pedra, pessoas perigosas. E, é claro, tudo piora quando uma ladra de rua chamada Delilah Bard rouba a pedra de Kell sem saber que poderes ela carrega. 





Vou ser justa: o livro é bom. A ideia é interessante, a leitura foi legal, gostei da narrativa e dos personagens, mas algo me incomodou demais enquanto eu lia o livro. Houve um pouco de fanservice (a autora colocou um personagem bissexual que praticamente não aparece durante o livro, forçou um pouco de romance onde uma amizade, ou mesmo uma rivalidade, faria mais sentido etc.), clichês muito batidos (o escolhido especial, estupro como jornada do personagem, cenas desnecessárias apenas para elevar o drama da narrativa etc.) e o fato de que o worldbuilding da autora é muito inconsistente. Ela muda as regras da magia a todo momento, “revela” (aka inventa na hora) saídas mirabolantes para problemas que poderiam ter sido melhor explorados etc. 


Eu gostei do livro, sim, e pretendo ler as continuações, mas espero que a autora conserte esses pequenos defeitos nos próximos livros. 

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Eu acho as capas americanas (acima) muito melhores do que as do Reino Unido (abaixo).

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Outros livros da V. E. Schwab:

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