quarta-feira, 29 de junho de 2016

Leituras do Mês - Junho


Olá, pessoas maravilindas! Como vocês estão hoje?

Eu, particularmente, estou viciada em Outlast. Maluco, que jogo incrível. Sério, provavelmente foi a melhor compra que eu fiz no Steam, tô jogando há dias e to sem dormir faz dias também por que o jogo é muito assustador. Eu estava jogando agora há pouco, inclusive, e estava passando raiva numa parte em que você tem que subir umas escadas mas as escadas estão quebradas e você tem que pular elas mas É MUITO DIFÍCIL e você fica caindo toda hora e tem que subir tudo de novo E ISSO É MUITO FRUSTRANTE. Mas o jogo é incrível, 10/10.

Quadrinhos

Ms. Marvel #07 X-Men Gigante n° 1  X-Men Gigante nº 2 Arakawa Under The Bridge #01

Eu li o volume #07 do segundo arco da Ms. Marvel e QUE COISA MARAVILHOSA. Sério, nunca deixo de me surpreender com essa HQ. Sem contar que o Miles Morales, aquele lindo, faz uma aparição (e o Nova também, mas eu nunca lembro o nome dele...). No final desse volume aconteceu uma *coisa* que me deixou de boca aberta. Eu tenho uma teoria: o bagulho vai ser louco.

Li, também, X-Men Gigante, volumes #01 e #02. Meu namorado me deu de dia dos namorados essas duas HQ, pois eu sempre reclamei que nunca consegui ler X-Men pois nunca sabia por onde começar. Logo na primeira HQ está escrito "260 PÁGINAS DE AÇÃO, REVELAÇÃO E MORTE!", ou seja, preparem vossos corações. Eu gostei da HQ, mas me senti perdida em alguns momentos. Na verdade, em muitos momentos. Vale lembrar que eu só assisti o desenho do X-Men que passava no SBT na hora do almoço e UM filme live-action, mas eu nem lembro qual era, só sei que era um em que SPOILER a Jean Grey se desmanchava por causa do poder dela, ou algo assim. /SPOILER. Mas faz tempo.

Enfim, eu li os dois volumes e achei muito bom, as cenas de ação são muito loucas e o final foi bem legal. Teve até um pedaço no qual eu chorei (por que sou troxa). As ilustrações são bem estilo anos 90 (essa HQ é de 96, mais velha que eu :v), então se você só gosta das ilustrações feitas digitalmente da Marvel atual, provavelmente você vai se irritar lendo.

Por último, mas não menos importante, eu li o primeiro volume de Arakawa Under the Bridge. Eu não esperava nada dele, mas adorei o mangá. Conta a história de um rapaz que está prestes a herdar o negócio (super lucrativo) da família. Sua família tem um lema: "Nunca deva nada a ninguém" (kinda me lembrou os Lannisters). O Jovem, chamado Kou, viveu a vida fazendo tudo por conta própria, seguindo os dizeres ancestrais de sua família. Mas aconteceu que, um dia, ele quase morre afogado! Mas eis que é salvo por uma garota pobre que mora debaixo da ponte e sua vida muda completamente de perspectiva. Ele agora tem uma grande dívida com a garota (deve a ela nada menos que a própria VIDA!), então ele decide que vai fazer algo por ela. A menina não quer uma casa, roupas novas ou algo do tipo: só quer saber o que é o amor. Kou decide então ser o namorado dela e juntos eles aprendem o que é o amor. O mangá tem 15 volumes, que logo serão publicados no Brasil, e irei ler conforme for lançando. O mangá é super divertido, tem personagens muito interessantes eu adorei a leitura. Sério. Meu irmão só costuma comprar mangá ruim, mas dessa vez ele acertou.

Livros

A Menina que Brincava com Fogo A Rainha do Castelo de Ar Harry Potter and the Prisoner of Azkaban Uma Chama Entre As Cinzas

Confesso que este mês foi um mês fraco para leituras. Eu estou bem devagar com os livros ultimamente, não sei exatamente por que. Não é falta de vontade de ler, muito menos só estar com livros ruins (pelo contrário!). É só uma bola de neve de outras coisas acontecendo me impedindo de ler. Eu entrei de férias essa semana e espero poder ler mais agora que tenho mais tempo livre. Quem sabe não termino o famigerado A Dança dos Dragões?

Nesse mês eu li A Menina que Brincava com Fogo e A Rainha do Castelo de Ar, os dois últimos volumes de Trilogia Millennium. A História do Mikael e da Lisbeth me encantou de forma sem igual, eu AMEI os livros, foram três livros gigantescos que eu simplesmente devorei. Vou lamentar para sempre a morte prematura do Stieg Larsson, um escritor incrível, feminista, inteligente e fodástico que poderia ter escrito muito mais livros. Mas eu sou grata por ter tido acesso a esse trabalho incrível dele. Se você nunca leu Os Homens que Não Amavam as Mulheres, fikdik. Você vai ler o primeiro livro e simplesmente não vai conseguir NÃO ler os outros dois. Ah, se você tem Netflix, você vai encontrar o filme americano (The Girl With the Dragon Tattoo) e os três filmes suecos (é melhor procurar em português mesmo, os nomes são difíceis). O filme americano é muito fiel e maravilhoso, ainda não assisti os suecos mas estão na lista :p

Também li o terceiro livro de Harry Potter em inglês, Harry Potter and the Prisoner of Azkaban. O livro é incrível, eu já tinha lido duas vezes em português e estar lendo a série toda no idioma original tem sido uma experiência maravilhosa. Harry Potter dispensa comentários.

Por último, mas não menos importante, eu li Uma Chama Entre as Cinzas. Eu esperava mais do livro, mas não quer dizer que não gostei dele. Eu sempre tento não criar muitas expectativas quando vou começar uma leitura, mas eu li tanta resenha positiva, tanto no Brasil quanto fora dele, que eu estava louca achando que seria o livro do ano. O livro estava meio chato no início, mas eu gostei muito conforme foi passando da metade. O livro conta as histórias de Laia, uma garota que se torna escrava/espiã para tentar salvar o irmão, que foi capturado pelos Marciais, um povo cruel; e Elias, um garoto criado desde criança para ser um poderoso soldado, e que se vê em meio a uma competição que irá revelar o próximo líder do império. O livro é muito legal, e a autora colocou elementos sobrenaturais como efrits, djinns, adivinhos e espectros, tornando o livro bem diferente das distopias que estamos acostumados a ler. Eu gostei do livro, só esperava um pouco mais. Assim que o segundo for lançado no Brasil eu irei lê-lo :3

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É isso por hoje, galeres! Espero que tenham gostado do post. Já leram alguns dos quadrinhos ou livros citados? Querem me recomendar um arco interessante de X-Men? Faça um comentário õ/

Rooney Mara como Lisbeth Salander é o motivo da minha existência.

terça-feira, 28 de junho de 2016

O que eu assisti de bão em JUNHO



Olá, pessoas lindas! Tudo bom com vocês? Eu, particularmente, estou com dor de ouvido.

Ah, o mês de junho. Agora que eu entrei de férias eu não tenho mais controle dos meus atos. LÁ VEM AS MARATONAS CABULOSAAAAAAAAAAAAAAS.

Séries



Orphan Black chegou ao final de sua quarta temporada de forma fenomenal e foi renovada para a quinta e última, que irá ao ar em 2017. Sim, um ano inteiro até sabermos o final dessa série fantástica. Orphan Black é uma das melhores séries que eu já assisti, e olha que eu já assisti muita coisa. OB tem uma história de tirar o fôlego envolvendo clones, SCIENCE e drama. Em cada episódio acontece uma coisa diferente e você quer sempre mais, mais e mais. A Tatiana Maslany interpreta, só nessa temporada, uns 8 ou 9 personagens. Ela é incrível. INCRÍVEL! Vou senti muita falta dessa série quando acabar :c





A Netflix finalmente liberou a quarta temporada de Orange is the New Black. Ainda não assisti tudo (ainda estou no episódio 6) mas tô adorando. Shipparei Soso e Poussey até o final dos meus dias <3

Aliás: se você assiste OITNB e acha que bandido bom é bandido morto e não acredita em violência policial ou racismo institucionalizado, saia do meu blog agora mesmo.




Eu venho por meio desta informar o meu desejo de casar com Brienne de Tarth. Nos livros ela é uma personagem incrível e no seriado ela é interpretada pela MARAVILHOSA Gwendoline Christie. Sério, não sei como conseguiram deixar ela feia no seriado, por que essa mulher é espetacular. Palmas para os responsáveis pela maquiagem em Game of Thrones.

ENFIM, eu tinha prometido para mim mesma que não iria começar a assistir o seriado antes de terminar de ler todos os livros. Decidi dar uma de Jaime Lannister, comecei o seriado. Atualmente, estou no final da QUARTA temporada (comecei o seriado no final de maio!) e eu prometi para mim mesma não assistir da quinta temporada em diante antes de ler o quinto livro (estou na metade de A Dança dos Dragões). Espero não dar uma de Jaime Lannister de novo.

Filmes



Eu AMO/SOU a Trilogia Millennium. Terminei de ler a trilogia esse mês e decidi rever este filme. A adaptação americana de Os Homens que Não Amavam as Mulheres é, na minha opinião, umas das melhores adaptações de livro para filme que eu já vi. Os atores foram bem escolhidos, nenhum ponto importante ficou faltando e eu não vi nenhuma alteração desnecessária. Super recomendo este filme, e assa abertura do filme e de arrepiar de tão fantástica. Se quiser assistir, tem na Netflix <3



Eu comecei (ainda não terminei por que sou lerda) a assistir Ele Está de Volta, um filme alemão que conta a história de Hitler, mas um Hitler viajante do tempo que veio parar nos dias atuais. Sim.

O filme é hilário. Ninguém acredita que o Hitler seja mesmo O Hitler, todo mundo assume que ele é um ator/comediante e começam a ir na onde dele, até que um cara decide filmar um documentário no estilo "como seria a vida de Adolf Hitler se ele vivesse nos dias atuais". O ator que faz o Hitler é muito engraçado, fez uma atuação excelente (a pesar de não se parecer tanto assim com o Hitler de verdade) e eu estou adorando o filme. Talvez eu termine de assistir amanhã. Tem na Netflix <3

Aliás, esse vídeo aí em cima é ótimo, ficam trocando o bigode do Hitler :p

Podcasts





Estou acompanhando TANIS assiduamente e, recentemente, o Nic (o host) decidiu abrir a caixa de mensagens dele para os ouvintes. A gente pode ligar para ele e deixar uma mensagem de voz. Se for algo interessante para o programa, ele vai passar num episódio especial só com mensagens dos fãs. Ele já fez um episódio assim, semana passada, e eu adorei! Como não moro nos EUA nem no Canadá, decidi gravar um áudio (com meu inglês marotíssimo, veja bem) e mandar para ele por e-mail (ele deu essa opção para quem é estrangeiro). Enfim, eu mandei, ficou uma bosta mas falei um negócio interessante, vai que passa? Se passar eu vou morrer de alegria e farei um post inteiro sobre isso.



Comecei a acompanhar o podcast The Bright Sessions e já ouvi todos os episódio (24, duas temporadas, tá em hiatus, alguém me socorre). Eu ADOREI esse podcast, e por algum motivo eu tinha algum receio de ouvir antes... Sinceramente nem sei por que, mas sempre que alguém falava de The Bright Sessions eu ficava "meeeeeeeehhh". 

O podcast conta a história da Dra. Joan Bright, uma psicóloga que atende adolescentes e adultos com habilidades. Poderes. Todos os tipos de poder, desde viajar no tempo até a habilidade de ler mentes. Mas o negócio é que o podcast não tenta ser uma história fantástica de ficção científica, mas sim uma história muito humana. Cada episódio é uma seção de um dos pacientes da Dra. Bright, e cada um deles tem que adaptar suas habilidades com sua vida normal. Alguns ainda estão no ensino médio e experimentando o primeiro amor, outros tem um passado conturbado, outros só querem conseguir ir para a faculdade e estudar. O melhor do podcast são os personagens incríveis, e as habilidades deles ficam em segundo plano.

Agora que eu ouvi, fiquei viciada e não consigo parar de shippar Adam e Caleb. Comofas?
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É isso por hoje, galeres! Já é quase duas das madrugadas e eu quero ler um pouco antes de dormir (o que tem de errado comigo, afinal?!). Boa noite para vocês, até a próxima õ/

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A Jangada de Pedra, de José Saramago

Autor: José Saramago
Editora: Companhia de Bolso
É bom?: ★★
Páginas: 291
Sinopse: Racham os Pirineus, a Península Ibérica se desgarra da Europa. Transformada em ilha - Jangada -, navega à deriva pelo oceano Atlântico. A esse espetacular acidente geológico somam-se outros insólitos que unem os quatro personagens principais do romance numa viagem apocalíptica e utópica pelos caminhos da linguagem e, por meio dela, pelos da arte e da cultura peninsulares. A ínsula ibérica vagueia ao acaso de um mar tecido de muitos mitos e história. A história dos povos ibéricos, José Saramago a conta e reconta pela memória de um narrador, múltiplo de si mesmo e dos personagens cujas andanças acompanha. Os mitos se costuram nas pedras da fratura de que se fez a jangada. Neles se recuperam as crônicas, peregrinações de heróis anônimos ou notórios da identidade ibérica, todos notáveis, D. Quixote entre uns, os peregrinos de Santiago de Compostela na Idade Média entre outros. Narrativa perfeita na qual os fantasmas do inconsciente pousam familiarmente no cotidiano; surrealismo vigoroso que torna o incomum realidade, criando as condições oníricas para virar o mundo às avessas e, então, contar-lhe, com ironia e graça, os transtornos de erros e acertos, de enganos e desenganos. Posto assim ao contrário de si mesmo e de suas aparentes e reais firmezas, o mundo abre-se para a aventura ficcional da desconstrução das certezas das palavras e dos objetos; deixa-se viajar no estranhamento que daí decorre; reencontra-se em signos velhos e cristalizados: signos novos contudo, nos enigmas em que se tornam, reveladores também nas fantásticas soluções narrativas que desencadeiam.



Olar, pessoas cheirosas!

Esse é o primeiro vídeo-resenha que eu fiz na vida e espero não ter falado demais ou ter sido repetitiva :p

Neste vídeo eu faço um breve sumário do que é a história de A Jangada de Pedra, falo sobre as visões políticas do autor, José Saramago, estabeleço um contexto histórico para a novela e, por fim, expresso minha humilde opinião sobre o livro. Espero que gostem!

Se você discorda da minha opinião, faça um comentário! Vamos brigaaaarrr!!!! debater sobre o livro :3 Adoro ouvir as opiniões e visões de outras pessoas.

É isso por hoje, pessoal! Se gostaram, deem jóinha, se inscrevam no canal e chamem todos seus abigos pra assistir também \o/ 

Até a próxima, abiguinhos õ/

Dorgas, parei.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Matutando #18 - Eu odiei meu ensino médio



Olá, galeres? Tudo bão?

Então, como eu dizia (no título do post), EU ODIEI MUITO MESMO MEU ENSINO MÉDIO. Atualmente eu estou para começar o quarto semestre da faculdade de Letras, ou seja, no segundo ano. Terminei meu ensino médio no fim de 2014 e literalmente a única coisa que eu fiz de bom naquele ano foi uma peça de teatro (e essa peça também foi provavelmente a melhor coisa que fiz na vida? Vai entender). Mas no geral o ano de 2014 foi péssimo, assim como 2013 e 2012. E aqui irei lhes expor os motivos:

01) Professor(a) de português que passou o último ano todo sem dar aula por causa de um projeto idiota, o que me prejudicou (agora que estou fazendo letras e não sei bulhufas de gramática) (ou sobre qualquer outra coisa);

02) Professor(a) de inglês que não sabe falar inglês e gostava de expressar suas frustrações de vida em momentos de fúria desproporcionais à situação;

03) Professor(a) de sociologia que não sabia nada de sociologia e até hoje não sabe o que é meritocracia e acha que Estado é com letra minúscula;

04) Estado idiota que tira aulas de português e matemática para colocar aulas de ESPANHOL;

05) Estado idiota que passa trabalho valendo nota UMA SEMANA antes do ENEM;

06) Professores(as) sem semancol que passam trabalhos valendo nota UMA SEMANA antes do ENEM;

07) Professor(a) de história que, durante o ensino médio todo, só passou trabalhos sobre ditadura militar e Era Vargas (provavelmente foi somente isso que aconteceu em toda a história do Brasil) (e do mundo);

08) Excursões para faculdades locais que atrasam e fazem todo mundo se atrasar para o SENAI e o trabalho;

09) Professor(a) de educação física que obrigava os alunos com zero talento/coordenação motora a praticar esportes e serem humilhados pelos que manjavam dos paranauês;

10) Professor(a) de educação física que pausa AS AULAS por uma semana para os alunos jogarem no interclasses (sem contar a final, que deu insolação em todo mundo por ser ao ar livre num dos dias mais quentes do ano);

11) Professor(a) de português que passa trabalhos para apresentar, adia o trabalho por quase dois meses por motivos... bom, sem motivos, e depois não pode adiar mais um dia para os alunos assistirem um livestream importante para o ENEM;

12) Estado impondo o PIP;

13) Estado impondo o PIP para os alunos que não estão no PIP;

14) Professores(as) colocando a nota do PIP como nota do bimestre;

15) Professor(a) de química que tira nota de conceito dos alunos só para eles não terem nota máxima no bimestre, por que ninguém pode ser melhor que ele(a);

16) Professor(a) de física que corrige as provas dos alunos de formas diferentes e dá notas diferentes para alunos que acertaram ou erraram a mesma coisa;

17) Por causa dos muitos feriados nas sextas-feiras de 2014, mal tivemos aulas de espanhol;

18) Professor(a) de geografia que NUNCA corrige os trabalhos extremamente extensos que passa (uma vez eu escrevi que os soldados americanos adoravam miojo CINCO VEZES no mesmo trabalho e ele(a) NUNCA percebeu);

19) Professor(a) de filosofia ensinando sobre Isaac Nilton (sim);

20) Professor(a) de espanhol que passa um trabalho gigante e nunca chega a realmente recolher esse trabalho;

21) Escola que muda o horário de entrada de um dia para o outro, deixa vários alunos desavisados para fora da escola e ainda acha que está certa;

22) Escola que não deixa os alunos sem uniforme ou com calças jeans mais claras entrarem na escola e manda todos de volta para casa, mesmo aqueles que moram no sítio (que não conseguem voltar para a casa e trocar de roupa) que ficam vagando pela cidade até a hora do ônibus (isso aconteceu mais de uma vez e deu muita treta);

23) Escola que não deixa os alunos tomarem refrigerante.

Enfim, esses foram os motivos pelos quais odiei o ensino médio que consegui lembrar depois de dois anos do término dele. São todos motivos bobos, não é um post sério. Eu sei que clima não é culpa dos professores, sei que o Estado tomar decisões de merda não é culpa dos professores e sei que estresse não é culpa dos professores. Além dos motivos bobos, claro, também houveram amizades péssimas, bullying, depressão, mas isso é assunto para outro momento.

Na verdade vou me poupar de fazer outro post sobre assunto e mencionar que eu ficava acordada até três, quatro horas da manhã sem motivo todos os dias, assistindo seriados e jogando vídeo-game, e daí chegava na escola e sempre dormia em pelo menos uma aula. Isso durante os três anos do ensino médio Quando eu não estava dormindo em aula eu estava ou lendo (eu sempre lia umas 100, 150 páginas por dia naquela época) ou desenhando. Eu só gostava da aula de matemática, de vez em quando da aula de química, geografia e de biologia, então quase nunca prestava atenção. Nunca tirei notas ruins, pelo contrário, era muito boa na escola, mas por que eu estudava sozinha. Se eu não estudasse sozinha, não teria passado de ano nunca. Mesmo se prestasse atenção nas aulas.

Não sou idiota e sei que grande parte disso é culpa do Estado, que exige demais dos professores, que estão cansados, desmotivados e tudo o mais. Eu estou estudando para ser professora de português e sei que ser professora não vai ser fácil, mas esse post será um lembrete da Nath do passado para a professora Nathalia do futuro nunca cometer os mesmo erros que seus antigos professores cometeram e que a fizeram odiar a escola com todas as forças. Eu sei que não será tarefa simples, mas eu quero, na verdade eu ME COMPROMETO a ser uma boa professora e nunca desmotivar meus alunos.

E então, galeres, me contem como foi o ensino médio de vocês! Tivera uma experiência legal ou foi tipo eu, que odiei a escola com todas as forças?

Só para finalizar, e pra vocês saberem que eu não estou exagerando, no último dia de aula, uma sexta-feira, eu virei a noite acordada (a noite toda! Não dormi nem meia hora) lendo e vendo seriados, cheguei na escola acabada, fiz uma prova de qualquer jeito - e tirei uma nota boa ainda por cima -, fingi que estava passando mal - e por causa das olheiras e da cara pálida de sono eles acreditaram - e fui para casa mais cedo dormir o resto do dia. Sim, eu nem fiquei o dia todo na escola no último dia de aula. Eu ODIAVA aquele lugar. Fico feliz que o ensino médio tenha acabado.


A escola faz com que eu me sinta uma fracassada.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Minhas 6 músicas favoritas do Black Veil Brides

Antes... (oh sem or por que???)

...e agora (tiraram o cosplay de Kiss).
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Eu sou fã de Black Veil Brides há pelo menos uns cinco anos. Quando eu era adolescente - ou pelo menos uma adolescente mais jovem? Não quero ser adulta ainda, 19 anos é muito cedo -, com meus 13~15 anos, eu me achava muito especial por não gostar de Justin Bieber e gostar de Black Veil Brides. Hoje eu vejo como isso era estúpido: trocar músicas românticas cantadas por um cara bonitinho por... músicas românticas cantadas por caras fazendo cover de Kiss e estragando a maquiagem da mãe. Eu sei que era muito idiota essa aversão que eu tinha por músicos mais populares, mas querendo ou não isso me moldou de certa forma e hoje em dia eu sou capaz de ver como eu era ridícula e gostar dos músicos que eu tanto odiava, assim como admirar a mudança dos músicos que eu já gostava naquela época.

O Black Veil Brides mudou muito, e não só no estilo das roupas.

Antigamente as músicas deles costumavam ser sobre amor não correspondido, sobre sofrer bullying, sobre depressão e outros temas sérios e mais sombrios. Tudo isso, claro, colocando símbolos góticos em suas músicas. Atualmente, as músicas deles mudaram muito. O som que antes era mais pesado, com guturais e temas sombrios, se tornou um rock mais limpo, com letras sobre revolução e acreditar em seus sonhos. Eu continuo gostando das músicas antigas, mas não vou mentir: eu gosto muito mais da banda nova.



In The End

In The End é, definitivamente, uma das minhas músicas favoritas da banda. A música pregunta: "quem irá contar a história da sua vida?". Isso sempre me lembra que nós fazemos nossa história, e se a gente não se esforçar agora para fazer tudo valer a pena, ninguém vai se preocupar em construir uma boa reputação para nós. Nosso momento é o agora, e temos que viver ele e fazer de tudo para que valha a pena. 

Essa é uma música do penúltimo álbum deles, faz parte das músicas novas e tem esse tom revolucionário. Na verdade, essa música faz parte do filme Wretched and Divine: The Story of the Wild Ones, e a história do filme é basicamente sobre um culto opressivo que tem que ser derrotado. É um filme espetacular, mas hoje em dia é praticamente impossível de encontrar na internet.



Sweet Blasphemy

Essa música faz parte das músicas mais antigas do BVB e é bastante sombria. Fala sobre acreditar em algo maior, acreditar que podemos ser maiores do que dizem que podemos ser. A música fala que a nossa "doce blasfêmia" é lutarmos contra as expectativas de que nos contentemos com pouco.

A gente não vai se contentar com pouco.



Set The World On Fire

Proud in all you are | Orgulhe-se de quem você é
Showing every scar | E mostre cada cicatriz
As your badge of honor | Como se fossem medalhas de honra
When you can't take anymore | Quando você não conseguir mais aguentar
Of what they're living for | Isso pelo que eles vivem
Set the world on fire | Incendeie o mundo

Essa música me dá força. Me dá energia. Me dá uma esperança de usar tudo aquilo de ruim pelo que a gente passou como aprendizado e mostrar ao mundo que somos melhores que eles, que o que eles fizeram conosco nos tonaram melhores.

Essa é uma das músicas mais antigas deles e, no meu ver, fala sobre bullying. O Andy Biersack, vocalista da banda, sofreu bullying quando era adolescente e esse era um tema recorrente.



Coffin

Ah, essa música. Além de ter um clipe espetacular, a letra é tão... inspiradora. Fala que nós não devemos nada a ninguém e não devemos deixar de alcançar nossos sonhos e desejos por causa de outras pessoas, não importa quem sejam essas pessoas. Palavras são armas, então escute a si mesmo e não deixe que as palavras dos outros afetem você.



Revelation

Enquanto eu criava o universo do meu livro de fantasia chamado Obsidiana eu ouvi MUITO essa música, pois ela é basicamente sobre guerra e meu livro é basicamente sobre guerra. Revelation é uma música do último álbum do BVB, é uma continuação da história de Wretched and Divine, e é uma música fantástica.

A música fala sobre nunca deixar de lutar pelo que se acredita. E meu livro é sobre nunca deixar de lutar pelo que se acredita.



Wretched and Divine

Essa música é tão perfeita! É do mesmo álbum de In The End, e tenho certeza de que eles escreveram essa música para a personagem principal de Obsidian, Luíza (na minha cabeça). A música fala sobre um escolhido, que é divino e amaldiçoado ao mesmo tempo, e eu admito que tenho como personagem principal uma personagem exatamente assim. Tropes are not bad.



Bônus: We Don't Have To Dance

Essa música não é do Black Veil Brides, mas de um projeto solo do Andy Biersack - o vocalista. Ele usa o nome de Andy Black nesse projeto e faz músicas um pouco diferentes, falando também sobre sonhos e acreditar em si mesmo, mas também tem músicas estranhas como essa. Continua sendo excelente.
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É isso por hoje, galeres! Espero que tenham gostado do post, até a próxima, seus lindos <3

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Vida e Morte, de Stephenie Meyer

Vida e Morte
Autora: Stephenie Meyer
Título original: Life and Death
Editora: Intrínseca
É bom?: ★★★★★
Páginas: 391
Sinopse: O clássico de Stephenie Meyer revisitado 10 anos depois. Novamente, os leitores vão se apaixonar pela arrebatadora história de amor de Bella e Edward... ou, quem sabe, será uma primeira vez. A edição especial de aniversário inclui um conteúdo extra e exclusivo: Vida e morte, nova versão em que autora inverte o gênero dos principais personagens. Em Vida e morte os leitores vão se maravilhar com a experiência de ler a icônica saga de amor agora pelos olhos de um adolescente que se apaixona por uma sedutora vampira. Numa publicação ao estilo “vira-vira”, a edição comemorativa traz mais de 400 páginas de conteúdo extra, além da nova capa, com Crepúsculo de um lado e Vida e morte de outro. Os milhares de fãs de Bella e Edward não vão querer perder a oportunidade de ver seus tão queridos personagens em novos papéis.

A Saga Crepúsculo foi uma das primeiras sagas que eu li, minha mãe comprou para que eu e meus irmãos lêssemos em 2009 (lembro disso pois ela escreveu a data que comprou na folha de dedicatória). Ou seja, eu conheço essa história há quase sete anos, e isso é um baita tempo. É  mais de um terço do meu tempo de vida! Então é obvio que Crepúsculo, Bella, Edward, Jacob e os demais personagens tem um lugar especial no meu coração. 

Hoje tenho 19 anos, trabalho e tenho dinheiro para comprar os livros que eu quero, mas naquela época eu tinha pouquíssimos livros e Crepúsculo era um deles, e eu sei que já li a saga toda pelo menos umas cinco vezes, pois era o que eu tinha para ler. Lembro da Nathalia de 13 anos relendo Eclipse pela terceira ou quarta vez, numa noite chuvosa, quando ficou sabendo da morte da avó. Lembro de estar relendo Lua Nova quando meu irmão passou tão mal que tivemos que levar ele correndo para o hospital e eu esqueci o livro na recepção e tivemos que ir buscar no dia seguinte. Lembro de estar lendo Crepúsculo no pátio da escola quando conheci aqueles que seriam meus melhores amigos pelo ensino fundamental e médio inteiros. 




A Saga Crepúsculo pode não ser a melhor saga de todas, pode são ser o livro mais bem escrito de todos, pode não ser a saga mais épica e bem estruturada de todas, mas é muito especial no meu coração por esses motivos e mais mil outros. Então quando eu soube que a autora estaria publicando uma releitura de Crepúsculo, mudando o gênero de quase todos os personagens, eu soube que precisava ler.

Eu não sabia bem o que esperar de Vida e Morte. Faz uns dois anos que não releio Crepúsculo (praticamente decorei os livros), então eu estava com medo de me decepcionar ao encontrar um livro muito parecido com aquele que eu já conhecia, tinha medo de não conseguir imaginar o Beau e a Edythe e continuar pensando na Bella e no Edward. Mas não tive problema nenhum nesse quesito.

Vida e Morte conta exatamente a mesma história de Crepúsculo: Beau, um garoto de 16 anos que é muito desajeitado e que gosta muito de livros, vai morar com o pai, Charlie, numa cidade chamada Forks, onde só chove, e lá conhece Edythe Cullen, uma garota linda e misteriosa que o salva de ser atropelado por um carro e por quem ele alimenta uma obsessão misteriosa desde então.

"Mas e se eu não for uma super heroína? E se eu for a vilã?"
"Você é perigosa, mas não a vilã"
Eu achei que a narrativa do Beau foi diferente da narrativa da Bella nos pontos certos. Os pensamentos femininos se foram completamente, é possível identificar uma diferença na forma como Beau narra seus pensamentos em relação a Bella, e o jeito como Beau encara o mundo e interage com o pai e os amigos é parecido com o da Bella, mas não igual. E Edythe em nenhum momento surgiu como homem na minha imaginação, mesmo mantendo a força e a personalidade marcante e misteriosa de Edward. Eu tive uma visão bem clara da aparência de Edythe e de Beau em minha mente, e isso já conta como ponto positivo enorme!

A pesar de ser uma releitura de Crepúsculo, Vida e Morte não tem o mesmo final que o livro original. Não vou dar spoiler nenhum, mas se você está com medo de ler um livro que vai ser uma versão simples em que trocaram Bella por Beau e Edward por Edythe, não se engane: o livro é bem diferente, tem cenas diferentes, diálogos diferentes e um final completamente diferente de Crepúsculo.


Eu, particularmente, adorei o final de Vida e Morte. Foi um pouco triste, mas bastante realista, e impediu com que Beau sofresse todos os demais problemas que Bella sofreu nos livros seguintes.

Eu amei Vida e Morte, e pretendo reler várias vezes, assim como fiz com a Saga Crepúsculo, por que as coisas que são especiais para nós não precisam necessariamente de motivo ou explicação.

sábado, 4 de junho de 2016

La Caixita #49 (EM VÍDEO!!) | BOOK HAUL


Olá, pessoas maravilhosas! Como vocês estão?

Hoje trago MAIS UMA La Caixita EM VÍDEO! É a segunda vez que faço a caixinha de correio em vídeo e espero que vocês gostem. Tentei ser mais breve, pois eu odeio vídeos longos, e falei menos abobrinha desta vez :p

Espero que gostem do vídeo! Se tiverem alguma sugestão para eu melhorar o canal é só dizer nos comentários. Se gostar, dê um jóinha e se inscreva no canal, isso ajuda demais <3

















É isso por hoje, pessoal! Até o próximo post (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Puros, de Julianna Baggott

PurosAutora: Juliana Baggott
Título original: Pure
Editora: Intrínseca
É bom?: ★★★
Páginas: 368
Sinopse: Pressia pouco se lembra das Explosões ou de sua vida no Antes. Deitada no armário de dormir, nos fundos de uma antiga barbearia em ruínas onde se esconde com o avô, ela pensa em tudo o que foi perdido — como um mundo com parques incríveis, cinemas, festas de aniversário, pais e mães foi reduzido a somente cinzas e poeira, cicatrizes, queimaduras, corpos mutilados e fundidos. Agora, em uma época em que todos os jovens são obrigados a se entregar às milícias para, com sorte, serem treinados ou, se tiverem azar, abatidos, Pressia não pode mais fingir que ainda é uma criança. Sua única saída é fugir.Houve, porém, quem escapasse ileso do Apocalipse. Esses são os Puros, mantidos a salvo das cinzas pelo Domo, que protege seus corpos saudáveis e superiores. Partridge é um desses privilegiados, mas não se sente assim. Filho de um dos homens mais influentes do Domo, ele, assim como Pressia, pensa nas perdas. Talvez porque sua própria família se desfez: o pai é emocionalmente distante, o irmão cometeu o suicídio e a mãe não conseguiu chegar ao abrigo do Domo. Ou talvez seja a claustrofobia, a sensação de que o Domo se transformou em uma prisão de regras extremamente rígidas. Quando uma frase dita sem querer dá a entender que sua mãe pode estar viva, ele arrisca tudo e sai à sua procura. Dois universos opostos se chocam quando Pressia e Partridge se encontram. Porém, eles logo percebem que para alcançarem o que desejam — e continuar vivos — precisarão unir suas forças.


“Queime um Puro e respire as cinzas
De suas entranhas, faça umas cintas.
Com seus cabelos, teça um cordão.
E de seus ossos faça um Puro sabão.”

Okay, esta resenha será um pouco diferente das resenhas que eu costumo fazer. Primeiro, por que Puros é um livro diferente de todos os que eu já vi (mesmo que distopias estejam na moda) e segundo por que ESTE LIVRO É FOD*!

Eu não sabia bem o que esperar de Puros. Minha mãe me deu ele de presente de natal em 2012, eu sequer li a sinopse - não por desinteresse, eu raramente leio sinopses - e achei a capa estranha, mas li-o mesmo assim. Isso em 2012. Essa resenha é antiga :p

O mundo de Pressia e o Domo.
No skoob, muita gente classifica o livro como bom, mas o enche de poréns. As reclamações mais frequentes são:

1. O começo é lento, a autora fica tentando mostrar demais o mundo devastado em que Pressia, a personagem principal, vive;

2. Partridge deixa a desejar como protagonista, é parado e não faz muita coisa, é mimado;

3. Não entendi bulhufas sobre essas mutações estranhas que aconteceram com as pessoas;

4. O livro é cruel e horrível, me senti mal lendo, como se os seres humanos vivessem necessariamente para sofrer;

5. O tema é pouco abordado em livros/filmes/jogos e me senti perdido em meio a tanta informação.

A personagem principal, Pressia,
Agora vou mostrar por que acho que esses "defeitos" que colocaram em Puros são, na verdade, "acertos":

1. O começo do livro ser lento é um dos pontos mais fortes da história. A autora explica os mundos da Pressia e de Partridge perfeitamente (e também descreve a visão deles do mundo um do outro, e do mundo de Antes). Isso é essencial para que você entenda o livro. Você realmente acha que se algo bombástico acontecesse logo no início do livro os leitores iriam prestar atenção nos detalhes?

2. Partridge nasceu e viveu toda sua vida no Domo, sendo criado num internato que lhe dava uma educação exemplar, alimentação, abrigo e companhia. No entanto, motivado pelo suicídio do irmão e pela centelha de esperança de que a mãe esteja viva, Partridge decide sair do Domo e ir em busca dela, já que a vida artificial que está levando não faz sentido. Na minha opinião, Partridge é o personagem mais incrível do livro, e nada aconteceria se não fosse por ele. Por favor, ele sai do Domo, vai à luta em busca de respostas, consegue aliados no mundo devastado, enfrenta o próprio pai e a próprio sistema supostamente perfeito com o qual foi criado! Como você pode dizer que o Partridge não é um bom protagonista?!

3. Prestasse mais atenção no começo do livro, a autora explica tudinho. Basicamente, a bomba explodiu, a radiação criou mutações nos humanos, misturando o material genético deles com objetos/pessoas que estavam próximas naquele momento. Pressia, que segurava sua boneca, teve a mão fundida no brinquedo, e assim por diante.

4. Você quer que uma distopia seja como? O homem é naturalmente corrupto e manipulador. Se uma pessoa acha que, para atingir seu objetivo, ela tem que fazer mal a outra pessoa, ela VAI fazer mal a outra pessoa. O ser humano geralmente decide que a ideologia dele é mais importante que o bem estar de outro ser humano. Naquele mundo, a superpopulação preocupava a todos e aniquilar uma grande quantidade de gente era a solução mais viável. E, pelo fato de ter humanos sobreviventes que vivem bem e outros que vivem mal, acho que foi uma ótima escolha da autora contrabalancear os dois lados da moeda, mostrando como o mundo devastado e a vida com mutações é dura, mas também exibindo que o Domo não é perfeito. Resumindo: por que acharíamos que o Domo é um bom lugar se não houvesse o horror que é viver do lado de fora? E por que pensaríamos que a limitação que existe no Domo é ruim se não víssemos como as pessoas do Antes eram livres?

5. a. É exatamente por isso que a história é inovadora;
b. É por isso que a autora nos convida, gentilmente, em sua parte dedicada aos agradecimentos (que poucos leem) que pesquisemos sobre o assunto, procuremos saber mais sobre bombas atômicas e que não devemos nos esquecer do sofrimento das pessoas.

Puros é o primeiro livro de uma trilogia, mas faz tanto tempo que eu li este livro e nada da continuação sair do Brasil que eu acho que a Intrínseca desistiu dessa saga. Uma pena. Espero poder ler em inglês quando meu orçamento permitir.