terça-feira, 30 de junho de 2015

Desafio de Leitura 2015 - Junho


Olá, galerinha, como estão?

Hoje trago a edição de Junho do DESAFIO D ELEITURA 2015 *aqueles sons de reality shows*

Este foi o mês mais fraco do ano em relação a leituras. Eu tenho enfrentado uma dificuldade para ler enorme. Não é culpa dos livros que eu estou lendo, é culPa minha mesmo. Começo uma história, leio umas trinta páginas e logo já fico entediada. Estou tentando curar isso relendo livros que sei que adoro, mas mesmo assim tá meio difícil. Não sei o que está acontecendo comigo, mim ajodem peçoas.

Enfim, vamos aos itens cumpridos do mês:

1) Ler um livro com mais de 600 páginas Doce e Distante, da Libba Bray (688 páginas)
2) Ler três livros clássicos Li Laços de Família, que junto com Capitães da Areia e O Mágico de Oz forma três livros *-*
3) Ler um livro que virou filme Capitães da Areia, de Jorge Amado
4) Ler um livro que virou seriado Jonathan Strange & Mr. Norrell, de Susanna Clarke
5) Ler o primeiro livro da série Game of Thrones
6) Ler um livro cujo idioma original é o espanhol A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón
7) Ler um livro com números no título Poderosa 2, 3, 4 e 5 (conta, sim)
8) Ler um livro escrito por alguém com menos de 30 anos Legend, de Marie Lu (hoje ela tem 30 anos, mas quando publicou o livro tinha 27)
9) Ler um livro com personagens não humanos O Herói Perdido - Rick Riordan (tem deuses, semideuses e monstros)
10) Ler um livro de comédia O Xangô de Baker Street, de Jô Soares
11) Ler um suspense/mistério O Xangô de Baker Street, de Jô Soares
12) Ler um livro de contos e/ou crônicas As Crônicas de Bane, de Cassandra Clare, Sarah Rees Brenan e Maureen Johnson
13) Ler um livro oriental Deadman Wonderland #13, de Jinsei Kataoka e Kazuma Kondou
14) Ler uma biografia  Não entre em pânico - Neil Gaiman
15) Ler uma autobiografia O Salmão da Dúvida - Douglas Adams
16) Ler um livro nacional contemporâneo Poderosa, de Sergio Klein. Eu amava essa série quando tinha meus 12-13 anos
17) Ler o livro de estréia de um autor Legend, de Marie Lu
18) Ler um livro que faz parte da lista do Charlie de As Vantagens de Ser Invisível O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger
19) Ler um livro recomendado por um amigo Capitães da Areia, de Jorge Amado, que meu namorado elogiou tanto que eu PRECISEI ler
20) Ler uma fantasia medieval A Lenda de Ruff Ghanor, de Leonel Caldela
21) Ler um livro que é spin-off de uma série
22) Ler um livro em um dia Legend, de Marie Lu, tão legal que nem dá para largar
23) Ler um livro que se passe num lugar que quero visitar O Salmão da Dúvida, de Douglas Adams. Antes de ler o livro nem sabia que queria visitar. Ele conta sobre uma ilha paradisíaca incrível na Austrália, em que você pode nadar ao lado de enguias! Quero muito visitar esse lugar.
24) Ler uma trilogia Trilogia Legend, adivinha o nome da autora!
25) Ler um livro com resenhas negativas Whisper, de Phoebe Kitanidis. Não é pra menos, o livro não é muito bom, não
26) Ler um livro da minha infância O Pequeno Vampiro, de Angela Sommer-Bodenburg, um livro que me deixou sem dormir no auge dos meus sete anos
27) Ler um livro com triângulo amoroso Legend. É um triângulo amoroso sem muito drama desnecessário
28) Ler uma graphic novel Scott Pilgrim Contra o Mundo, de Bryan Lee O'Malley. Li os dois últimos volumes.
29) Ler um livro de um autor que eu não conhecia Eleanor & Park, de Rainbow Rowell. Eu mal tinha ouvido falar da autora e foi o primeiro livro que li dela. Você pode ler a resenha dele clicando aqui.
30) Ler um livro emprestado Laços de Família, de Clarice Lispector, que peguei da faculdade.

Mesmo tendo lido apenas cinco livros este mês, eu consegui cumprir DOIS itens da lista *sons de comemoração*. Agora faltam apenas dois itens! Nem dá para acreditar. Enfim, estes foram os livros que li em junho:

A Sombra do Vento O Jogo do Anjo O Prisioneiro do Céu
O Apanhador no Campo de Centeio Divergente

Neste mês eu li a trilogia do Cemitério dos Livros Esquecidos, de Carlos Ruiz Zafón, e GALERES, esses livros são muito bons! Foram recomendação do meu amigo divo Gabriel, e sério mesmo, eu gostei demais! O Zafón manja demais dos paranauês.

Li também O Apanhador no Campo de Centeio, um presente que ganhei do dia dos namorados. O livro é muito legal, e é bem curtinho, mas eu estava meio desanimada quando li e demorei quatro dias para terminar. O livro não tem nada de muito especial, mas dá para entender por que é um clássico =D

Reli Divergente (e agora estou relendo Insurgente) pois espero que assim consiga me livrar dessa fadiga literária. Até que tem funcionado. Adoro essa trilogia e acabei de conseguir o último livro em português (eu tinha lido Allegiant em inglês) e agora vou conseguir ler Convergente (tradução nada vê, mas).

Foi isso que li durante o mês, galera! Também estou lendo A Guerra dos Tronos e acho que também foi um dos motivos pelos quais li pouco, pois ficar o dia todo com este livro não rende nem metade das páginas que leio de outros livros.

Espero que tenham gostado do post! Rumo a meta completa em JULHO! (ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧

tastefullyoffensive:

Flower causes cat to malfunction.

domingo, 28 de junho de 2015

Matutanto #10 - Alguns pensamentos sobre violência


Faz quase um ano que não escrevo nada nessa coluna, mas hoje eu presenciei um acontecimento que me motivou a escrever um pouquinho.

Meus pais tem uma daquelas loja de utilidades conhecidas como lojas de 1,99. Lá a gente tem de tudo em preços variados, desde balas e chicletes até pratos, lixeiras, brinquedos e ferramentas. Eu trabalho com meus pais todos os dias, e assim eles me pagam um salário fixo e me ajudam a pagar minha faculdade. Funciona bem.

É muito comum acontecerem coisas engraçadas e estranhas (em breve pretendo fazer um post sobre isso). Mas hoje o que aconteceu foi um crime.

Já era quase quatro da tarde e eu estava no caixa, como sempre. Um rapaz vestido de forma humilde, como literalmente todas as demais pessoas que frequentam a loja, chegou fazendo uma pergunta:

- Oi moça, posso deixar minhas coisas aqui na frente?

Ele carregava uma mochila, uma sacola de supermercado e um saco com um cobertor. Eu disse que podia, a pesar de que sempre deixamos os clientes entrarem com as coisas a não ser que façam questão de guardar. O moço entrou e eu continuei atendendo clientes.

Alguns minutos depois, ele chega ao lado do caixa e pergunta o preço de um cadarço. 

- Custa R$2 - respondo.

O moço assente, eu me volto para a venda. Lembro que a moça que eu estava atendendo estava comprando um balde e uma lixeira. Enquanto eu enchia as sacolas dela, a outra funcionária da loja, minha amiga Katiane, bate no meu ombro. Eu olho para ela e ela me diz:

- Nathália, aquele moço está saindo com o cadarço no bolso e não pagou.

Congelei por alguns instantes. Olhei para ela e para a sacola que eu estava segurando com os produtos da cliente. O moço tinha acabado de sair da loja e já nem estava mais na minha vista. Depois de uns dez segundos paralisada, falei para ela contar ao meu pai, que estava no depósito, o que tinha acontecido.

Sim, roubar um cadarço de dois reais parece idiota. Na verdade, quando eu pedi que ela avisasse meu pai eu achei que o máximo que ele iria fazer era ficar bravo e talvez registrar um boletim de ocorrência. Mas meu pai se materializou na frente da loja e saiu correndo e gritando na rua atrás do homem que tinha roubado o cadarço. O homem não tinha ido muito longe, então meu pai o pegou pelo braço, o levou para dentro da loja e pediu para minha mãe chamar a polícia.

Na verdade, ele não tinha roubado apenas um cadarço. Também tinha levado uma lanterna de R$25, sendo que outras lanternas iguais aquela já tinham sido roubadas antes (uma vez meu pai passou um dia inteiro procurando na câmera da loja para ver se achava quem estava roubando as lanternas). Não dá para saber se foi esse mesmo rapaz que roubou as outras lanternas, mas quando nós perguntamos a ele ele se fez de desentendido.

Enquanto esperávamos a polícia chegar, meu pai deu uma dura no rapaz. Disse que se ele estava passando necessidade e precisava de comida, meu pai poderia ter feito uma caridade por ele (a gente sempre dá comida se alguém pede na loja, mas nunca dinheiro), que roubar não é o caminho certo etc. Enquanto isso, o moço chorava e pedia desculpas. Não tentou fugir nem atacar meu pai ou nenhum de nós (quando meu pai correu atrás dele eu tive medo que estivesse armado ou fosse bater no meu pai, mas felizmente não foi o caso), ele pedia que meu pai deixasse ele ir embora, que não queria ser preso, que a mãe estava doente e que ele estava desempregado e passando necessidade. Não sei até que ponto a história que ele contou era verdadeira, apenas achei que seria bom repetir o que eu ouvi.

A policia chegou e meu pai ficou do lado de fora da loja, com minha mãe, contando a um policial o que tinha acontecido. Eu estava dentro do caixa, dentro da loja, e vi enquanto os policiais revistavam o homem e seus pertences. Acharam outras coisas que ele deve ter roubado em outras lojas, como uma garrafa de pinga, um teclado de computador, DVDs lacrados e parece que o cobertor que ele carregava também era roubado. 

O que me chocou tanto na situação foi a violência policial que eu presenciei. A gente costuma ver notícias na internet de casos de pessoas acusadas de algum crime - ou às vezes pessoas que estavam no lugar errado na hora errada - apanhando dos policiais. Não conheço o rapaz que roubou a loja e não sei absolutamente nada da vida dele, mas ele estava chorando e desesperado. Tremia feito folha e pedia desculpas aos policiais. Ele não conseguia ficar de pé direito (estava ajoelhado pedindo desculpas), e foi então que um dos policiais bateu nas costas dele e mandou que ficasse de pé. O moço tinha que ficar de costas contra a parede, de pernas abertas e com as mãos para o alto (para ser revistado). Um dos policiais chutou as pernas dele para que ele as mantivesse abertas, e eu sei que doeu, pois era um chute com uma daquelas botas de couro com ponteira de metal.

Não estou tentando defender o homem que roubou a loja. O que ele fez não estava certo. Eu sou uma grande defensora dos direitos humanos e entendo que muitas vezes muitas pessoas são levadas a crer que a única opção que tem na vida é roubar - ou traficar drogas, ou entrar numa gangue, ou qualquer coisa do tipo. Não culpo este homem por ter tomado a decisão de roubar a loja - e outras lojas. Não foi certo, mas entendo que nem todas as pessoas tem ou tiveram os mesmos privilégios que eu tive na vida, como ter um emprego estável junto dos meus pais, uma boa casa para morar, oportunidade de estudar numa escola pública. O simples fato de eu nunca ter passado fome na vida me torna privilegiada. O moço não estava certo ao cometer um crime, mas os policiais não tinham direito de chutá-lo.

Também não culpo inteiramente o policial. Provavelmente, está cansado de lidar com a mesma situação todo dia, cansado de ter que ir atrás da mesma pessoa que é solta toda vez que é pega pois o sistema judicial brasileiro é péssimo e demora anos para fazer literalmente qualquer coisa.

Enfim, logo o rapaz se recuperou do choque. Como não tinha roubado apenas nossa loja e, pelo que entendi, já tinha passagem pela polícia, ele foi algemado e levado para a delegacia. Meu pai fez um boletim de ocorrência, mas não sei o que vai acontecer com o rapaz a partir de agora.

O que me choca na situação foi não saber o que fazer. Fiquei com medo do rapaz e pelo rapaz. Não sei o que vai acontecer com ele. Vai ser preso, afinal? Vai ficar na cadeia? Será que a mãe dele está mesmo doente? Se sim, será que ela depende dele? Será que ele tem filhos? O que vai acontecer a essas crianças? 

O que vai acontecer com este homem e outros homens e mulheres como ele? Se ele tivesse 16-17 anos, e a lei da maioridade penal fosse praticada, ele seria preso (ou teria ficha na polícia) já tão jovem. Não teria a oportunidade de terminar os estudos - se é que tivesse acesso aos estudos, pois muitos adolescentes hoje em dia ainda são obrigados a largar a escola para trabalhar - e teria seu nome manchado com um antecedente criminal de uma época em que estava desesperado por alguma chance na vida. É justo? 

É justo?

Este homem, eventualmente, sairá da prisão. Hoje, amanhã, semana que vem, daqui dez anos. Quando sair, não conseguirá um emprego decente. Será praticamente impossível para ele entrar em uma faculdade. Eventualmente, ele sucumbirá ao crime outra vez. Este é o sistema em que nós vivemos. Nosso sistema não está preocupado em reformar cidadãos como ele, mas sim mantê-los presos ou abaixo na linha da significância até que morram e apodreçam. Estou mentindo? 

Estou mentindo?

Como chegamos a este ponto?

domingo, 21 de junho de 2015

Séries marotas para assistir durante o hiatus de Supernatural õ/


Olá, gente bonita e cheirosa!

Hoje vim aqui indicar seis séries que eu assisti ultimamente e que curti pacas. Como vocês sabem eu tenho uma dificuldade absurda de dormir cedo (e acordar cedo também, I wonder why) então eu fico assistindo séries até de madrugada em dias de semana (you only live once, why not). Ultimamente fiquei sem rumo na vida, uma vez que Supernatural ESTÁ EM HIATUS (POR QUE SEM OR) e só volta no fim do ano, então precisei de séries novas para assistir. Let's have a look!



 

O piloto de Supergirl vazou "acidentalmente" nas internets e desde então muitas pessoas estão falando do seriado. Eu pessoalmente só assisti o piloto por que estava sem absolutamente nada para assistir. Não sou muito fã da DC, gosto mais da Marvel, e nem sei muita coisa sobre o Superman e sua história. De fato, não sabia nada sobre a Supergirl. Eu pensei que ia assistir o piloto e nunca mais pensar no seriado, isso se assistisse até o fim.

Acontece que SUPERGIRL É LEGAL PACAS! Eu achei o piloto muito bom. Foi engraçado, teve ação, lutas, aventuras e ótimos efeitos especiais. Eu gostei muito da Kara, que não precisou ser masculinizada para parecer uma mulher forte e interessante (nada contra mulheres "masculinizadas", mas não gosto quando as pessoas pensam que as mulheres tem que necessariamente parecer de alguma forma com homens para serem interessantes). Sério a Kara é PURO AMOR. 

O piloto está disponível para baixar e assistir online, e o seriado mesmo só estréia 26/10. Espero ansiosamente pelo resto dos episódios =D



 

Mr. Robot tem tudo para ser minha nova série favorita. Sim. Primeiro, olha só para a cara do Rami Malek. Isso, esse homem lindo e maravilhoso e cheiroso. Ele é a estrela do seriado. Não é motivo suficiente? Bom, então vou te dar alguns motivos de por que você DEVE assistir o piloto dessa goiaba:

1) É uma crítica ao capitalismo;

2) Tem hackers, espionagem e teoria da conspiração;

3) REMI MALIK NARRANDO O SERIADO EM PRIMEIRA PESSOA COM SUA VOZ SEXY;

4) Personagem principal com desordem anti-social bem retratada;

5) Diversidade!;

6) Representação do machismo que acontece dentro das empresas de tecnologia;

7) Remi Malik.

Elliot trabalha como cara do TI numa empresa de proteção de rede e software. Ele sofre de uma desordem anti-social muito forte e a única forma que entende de se conectar com as pessoas é hackeando-as e descobrindo seus segredos. Ele hackeia pelo bem, tentando desde separar uma mulher de um namorado abusivo até desmascarar um esquema de pornografia infantil. Ele dá de cara, então, com a MAIOR TRETA de sua vida ao descobrir que um grupo de pessoas que tenta desconstruir o sistema capitalista através do hacking.

Sério galera, o piloto é FANTÁSTICO. O episódio dois sai dia 24/06, então CORRE QUE DÁ TEMPO.



 
Capitão: De agora em diante, me chame de Trovão de Veludo.
Jake: Ooooookay!

Brooklyn Nine-Nine é um dos sitcons MAIS HILÁRIOS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE. Se passa na 99º delegacia de polícia de Nova York e conta a história de Jake Peralta, um detetive completamente infantil e hilário. Eu gosto muito do seriado pois realmente mostra casos policiais, mesmo que com bandidos engraçados, e sempre tem uma lição de moral legal por trás dos episódios. O seriado também tem muita diversidade: tem personagens negros, hispânicos, mulheres policiais incríveis, sem contar que o Capitão Holt é gay e é O MELHOR PERSONAGEM DO SERIADO.

Ah, tem o Terry Crews também. O pai do Chris. O Julius. Esta frase custou R$0,56!

Sério, vai assistir essa goiaba. Tem duas temporadas de pura alegria.


 
 
 
 

EU TERMINEI DE ASSISTIR ESSE SERIADO ONTEM DE MADRUGADA E???????? O QUE EU FAÇO DA MINHA VIDA AGORA??????????? NÃO SEI????????????? COMO VIVER?????

Okay. Sério. Eu não dava nada, NADA MESMO para esse seriado. Eu assisti o trailer no facebook, achei maneiro, Netflix é parça e libera tudo de uma vez então eu pensei: why not? Demorei menos de uma semana para assistir, por que depois que você começa é IMPOSSÍVEL parar.

Sense8 é a história de oito pessoas unidas por um vínculo mental e físico. Não quero me aprofundar muito explicando o que eles são e fazem, pois é spoiler (e também por que o seriado ainda não explicou tudo), mas eles tem uma coisa que os conecta. Cada um vive em uma parte diferente do mundo, tem uma vida, trabalho, família e personalidade diferentes entre si. E, ainda assim, eles são como se fossem uma pessoa. Só assistindo para entender.

Uma das coisas que eu mais gostei é a diversidade entre os personagens. Tem asiático, negro, gay, transexual, tem policial e bandido, tem gente com depressão, tem cientista, tem hacker, tem pessoas em sua essência - cada um diferente, cada um de um jeito, todos representando o que é ser humano. Cara, isso quase me mata. Como pode um seriado captar tão bem a essência do ser humano usando apenas oito pessoas? Mas consegue. Muito bem.

Sense8 é sobre amor, família, amizade, sobre quebrar paradigmas. Tem ação, romance, muitas tretas, efeitos especiais incríveis, direção fantástica, cenas absurdamente hipnotizantes (teve um episódio que eu assisti em cinco minutos, a pesar de cada episódio ter pouco menos de uma hora. Digo, o episódio foi TÃO FODA que eu nem vi 55 minutos passando, e quando os créditos começaram a rolar eu fiquei: ?????oi????oqueeuperdi????).

Sério, assiste esse seriado. Até agora só tem uma temporada, dá para assistir rapidinho. Tô pensando em assistir tudo de novo de tão incrível.






TATIANA MASLANY.

Essa mulher é a principal razão pela qual você deve assistir Orphan Black. Olha esses gifs. NEM PARECE QUE É A MESMA ATRIZ. Sim, a Tatiana Maslany faz pelo menos uns oito ou nove personagens nesse seriado.

Orphan Black conta a história de Sarah Manning, que descobre que ela é uma clone. Sim, uma clone humana. Existem várias outras clones espalhadas pelo mundo (nem todas já apareceram, e estamos na terceira temporada), mulheres iguais a ela fisicamente. Tudo começa quando uma dessas clones, Elizabeth Childs, comete suicídio bem na frente de Sarah. É então que ela conhece Alison, uma dona de casa alcoólatra de personalidade forte, Cosima, uma cientista lésbica, Helena, uma mulher extremamente traumatizada pela infância na Ucrânia que sofre de surtos psicóticos, e outras clones. 

Além do fato de que algumas das clones estão começando a apresentar sinais de uma doença respiratória mortal, a empresa que as criou (ô, capitalismo) está estudando-as em segredo e manipulando suas vidas. Sarah e as outras tentam lutar pela sua liberdade.

O seriado é uma crítica às pesquisas biológicas abusivas, ao corporativismo que envolve o estudo científico do ser humano e à quebra dos direitos humanos pelo "bem da ciência". E cara, vale a pena assistir só para ficar de boca aberta com a atuação nota 11/10 da Tatiana!

Enquanto escrevo essa postagem o último episódio da temporada está sendo baixado e MEU CORAÇÃO ESTÁ EXPLODINDO DE CURIOSIDADE.


 

How to Get Away With Murder foi o seriado que me deixou sem conseguir pregar o olho numa madrugada de quarta-feira, onde eu ia ter que acordar cedo para trabalhar no dia seguinte, sem contar que eu tinha uma prova na faculdade. ;-;

Mas Nath, por que isso? Por que, caro leitor, esse seriado é o MAIOR SERIADO DE SUSPENSE QUE EU JÁ ASSISTI. Sério.

Basicamente, o seriado conta a história de Annalise Keating (diva eterna Viola Davis), uma advogada e professora num curso de direito. Ela é famosa por ser muito boa MESMO. Todo início de curso ela escolhe quatro alunos para serem estagiários em seu escritório de advocacia. Esse ano, no entanto, ela escolheu cinco: além de 4 alunos brilhantes, escolheu o bolsista Wes Gibbins. Essa, no entanto, não é a coisa mais estranha que aconteceu no ano de Annalise. Um garota, aluna de seu marido (que é psicólogo) foi assassinada e sua morte rendeu uma enorme investigação e comoção na mídia. Tudo muda quando Annalise começa a acreditar que seu marido matou a garota, e então começa uma cascata de reviravoltas que ME DEIXARAM SEM DORMIR. MUITAS MADRUGADAS. MAS AQUELA QUARTA-FEIRA EM ESPECIAL EU NÃO PERDOO. Enfim.

O seriado, além de ter um roteiro ESPETACULAR e cheio de plot twists, tem muita representatividade! Tem personagens gays, negros (e mulheres negras mostrando seu valor!), asiáticos, pobres, ricos, problemáticos, enfim, o seriado é lindo e maravilhoso e cheio de gente linda e maravilhosa. Tem apenas uma temporada e eu recomendo que você assista o quanto antes e surte comigo!
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É isso por hoje, galeres!

Espero que tenham curtido o post. Já assistiram algum dos seriados que eu falei? Pretendem assistir algum? Comentem!

Até a próxima! õ/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo, de Benjamin Alire Sáenz

Aristóteles e Dante Descobrem Os Segredos do UniversoAutor: Benjamin Alire Sáenz
Editora: Seguinte
É bom?: ★★★
Páginas: 390

Sinopse: Dante sabe nadar. Ari não. Dante é articulado e confiante. Ari tem dificuldade com as palavras e duvida de si mesmo. Dante é apaixonado por poesia e arte. Ari se perde em pensamentos sobre seu irmão mais velho, que está na prisão. Um garoto como Dante, com um jeito tão único de ver o mundo, deveria ser a última pessoa capaz de romper as barreiras que Ari construiu em volta de si. Mas quando os dois se conhecem, logo surge uma forte ligação. Eles compartilham livros, pensamentos, sonhos, risadas - e começam a redefinir seus próprios mundos. Assim, descobrem que o amor e a amizade talvez sejam a chave para desvendar os segredos do Universo.





Desde a primeira vez que vi este livro, sabia que iria lê-lo mais cedo ou mais tarde. A capa me chamou a atenção, e o título do livro era extremamente convidativo. Aristóteles – um pensador grego que escreveu sobre praticamente tudo – e Dante – um escritor que foi do inferno ao céu atrás da amada – juntos dando nome a uma história com temática LGBT? Precisava ler.

Eu tinha acabado de ler Os Heróis do Olimpo em sequência e estava com uma ressaca literária gigantesca. Tinha trocado Aristóteles e Dante pelo Skoob Plus (<3) e ele estava me olhando de canto de olho, per perguntando se eu não iria lê-lo logo.

Então eu li.


O livro é contato pelo ponto de vista de Aristóteles – ou apenas Ari (meu pai chama Ari, weird moment) –, um garoto que tem uma família amorosa, mas manchada pelo fato de seu irmão mais velho ter sido preso. Os pais fingem que o irmão de Ari nunca existiu e Ari tenta fazer o mesmo, a pesar de não entender exatamente por que. Logo no início do livro, Ari nos diz que seu problema é que sua vida tinha sido ideia de outra pessoa.

Ari então conhece Dante, na aula de natação. Dante é o oposto de Ari em vários aspectos. Onde Ari é extremamente inseguro, Dante transborda confiança.  Ari acredita que não tem talento nenhum e Dante sabe fazer mil coisas diferentes. Ari se vê como o supra sumo do inútil e sem graça, enquanto Dante tem mil e uma peculiaridades que o tornam uma pessoa interessante.

Conforme os dois se tornam melhores amigos e convivem juntos, você percebe que nenhum dos dois é anda disso. Ari e Dante compartilham primeiras vezes em vários quesitos juntos, dividem seus gostos e dúvidas sobre o universo e tem uma verdadeira amizade.



Não vou passar muito disso, pois não quero dar spoiler. O livro é excelente, de verdade. É bonito, engraçado, muito divertido, profundo e emocionante. Cada capítulo do livro trás uma reviravolta diferente. É impossível não se identificar ou com o Ari ou com o Dante – ou, no meu caso, se identificar com os dois.

Antes de finalizar a resenha queria dizer uma coisa: amor é amor, e todas as formas de amor são belas. Se você está pensando em ler o livro mas nunca seu nenhum livro com temática LGBT, não se preocupe. O amor que um homem ou mulher da comunidade LGBT sente um pelo outro não é diferente do amor que um homem ou mulher hetéros sentem. Se você já leu um livro com romance hétero, está preparado para esta leitura.

Recomendo!







domingo, 7 de junho de 2015

La Caixita #40 | BOOK HAUL


Olá, gente bonita e cheirosa!

Hoje venho com mais uma edição da La Caixita! Já são 40, dá pra acreditar numa coisa dessas? São muitos livros hehehe :B


Depois de ter obtido 100% de sucesso colecionando os cinco livros da série Poderosa trocando livros no Skoob Plus, estou começando minha coleção dos livros da saga A Mediadora usando o mesmo método. Esta saga foi escrita pela Meg Cabot, contém seis livros e foi uma das primeiras sagas que eu li. Os livros são hilários e incríveis! Já consegui os três primeiros volumes e espero conseguir os três restantes em breve =D



Após uma profunda conversa sobre livros idiotas e livros profundos, minha amiga Maíra decidiu me emprestar O Dia do Curinga. Já comecei a ler o livro, e ele é mesmo profundo... Só que um pouco confuso. Parece que o autor fumou umas paradas, leu Alice no País das Maravilhas, assistiu um documentário sobre filosofia e daí sentou para escrever este livro. Mas ele é bem legal, hehe :B

Aliás, reparem nos meus bonequinhos do Jake e do Finn õ/


Meu amigo Gabriel ficou horas na minha cabeça dizendo que Carlos Ruiz Zafón é um autor incrível e que eu devia gastar meu rico dinheirinho comprando todos os livros dele. Como eu confio na opinião alheia, decidi acatar a sugestão. A trilogia composta por A Sombra do Vento, O Jogo do Anjo e O Prisioneiro do Céu custou apenas R$30 (Sério! Cada livro custou R$10!) e Marina custou R$11. Foi um ótimo negócio. Comprei na Submarino e os livros são edição normal, com abas e páginas amarelas. Ótimo negócio!


É isso por hoje, galera! Espero que tenham gostado dessa edição da La Caixita õ/

Pelo menos espero que tenham gostado mais desse post do que da season finale de Supernatural...

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