quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

5 razões pelas quais você deve largar tudo o que está fazendo e ir ler As Vantagens de Ser Invisível


Oi Galerinha, como estão?
Eu não ia fazer esse post hoje (provavelmente eu nunca ia fazê-lo, mas estava entediada e resolvi fazer algo de bom na minha vida), mas as circunstâncias foram favoráveis. E, como eu já vi o filme, irei ilustrar esse post com cenas fofas/engraçadas/deprimentes do longa. Mas deixo bem claro que, neste post, estou recomendando mais especialmente o livro, não o filme (a pesar de ele ser bem legal e você ter a obrigação de assistir).
A questão é que eu li esse livro emprestado. Já o queria há algum tempo, mas só consegui lê-lo depois que minha amiga comprou e fez a bondade de me emprestar. Durante a leitura eu quis sublinhar metade do livro, de tantas citações legais e emocionantes que tem nele. Mas como o livro não era meu tive que conter meus impulsos de estragar uma obra T.T
Mas, quando terminei de ler o livro (em uma única tarde, 224 páginas de puro amor <3), enviei um e-mail aos meus pais. Não vou postar o e-mail aqui por que é longo e chato, mas citarei algumas coisas que escrevi para eles aqui.

 

Um pequeno resumo do livro, antes de tudo:
As vantagens de ser invisível conta a história de Charlie, um garoto que está no primeiro ano do ensino médio e cujo amigo cometeu suicídio recentemente. Arrasado por sequer saber o motivo, Charlie sente que sua vida é marcada por perdas e dor: primeiro a de sua tia e agora a de seu único amigo. No começo do ano letivo Charlie acaba conhecendo Patrick e Sam, dois irmãos por consideração, e todos os amigos deles. Além de um professor de inglês que lhe empresta ótimos livros. Com uma turma nova, Charlie aprende a viver a vida, ao invés de assistir a vida dos outros.
Agora vamos ao MOTIVOS!

"Você acha que se as pessoas souberem o quão louco você realmente é,
ainda falariam com você?"
#1 - Charlie é um bobão, como todos nós
Todos nós somos bobões, mas os níveis de bobisse variam de um para outro. Charlie é, na realidade, um completo bobão. Aquele bobão crônico, sem cura mesmo. E acho que foi por isso que me identifiquei tanto com ele, pois sou um bobona de marca maior. O Charlie chora por motivos bobos, fala a verdade sem ter medo (em muitos momentos ele simplesmente não percebe o que a verdade vai causar) e divaga muito. Especialmente no livro, ele começa a falar do professor da escola dele que é legal e termina numa crise de tristeza por que a tia dele morreu.

"Por que eu, e todos que eu amo, escolhem pessoas que nos tratam
como lixo?"
"Nós aceitamos o amor que pensamos merecer"
#2 - Diálogos filosóficos/sem sentido
O livro é recheado dos mais variados tipos de conversa, grande parte não fazendo muito sentido. Mas são diálogos legais, engraçados, muitas vezes você vê que aquilo ali, que está acontecendo no livro, poderia muito bem acontecer com você. Mas você acaba percebendo que, como o Charlie, está assistindo a vida, não vivendo ela. Charlie é um expectador, ele ouve, ele guarda, ele entende. Esse livro nos mostra a jornada de Charlie deixando de ser um expectador para se tornar a estrela de sua própria vida. E todas as conversas que ele tem (principalmente com o professor dele) sempre tem algo que nos faz refletir. Afinal, você realmente é o protagonista da sua vida? Ou tudo gira em torno dos seus estudos/trabalho/filhos/etc?

"Eu não sei se você já se sentiu assim. Essa vontade de dormir por mil anos.
Ou simplesmente não existir. Ou apenas não ser alertado de que
você existe. É por isso que eu tento não pensar. Eu só quero parar esse ciclo."
#3 - É triste, só que não
Este livro está recheado das famosíssimas questões existenciais. Mas elas vão além de "quem sou eu?", "o que quero da vida?" ou "o que irei almoçar hoje?" (parafraseando Douglas Adams). Stephen Chbosky, com seu livro, trata de questões como "eu realmente quero viver?", "isso vale a pena?" e "quanto tempo eu aguento sofrer?". Charlie tem depressão e é ansioso. Quem sofre de ansiedade como eu sabe como é pensar demais em coisas que você não quer. Por mais que aquilo te dê ideias ruins ou vontade de fazer coisas ruins, você não consegue controlar sua mente. Você não consegue parar de pensar. E Charlie pensa muito, em muitas coisas. E, em muitos momentos, você sente a tristeza dele, e você entende pelo que ele passa. Poxa, o cara é sozinho, o melhor amigo dele morreu e tudo o que ele quer fazer é ser feliz. Mas, mesmo com um alto teor de tristeza, o livro é divertido, você se pega sorrindo em vários momentos. Você quer viver aquilo. Afinal de contas, você PODE viver aquilo. Charlie é como todos nós bobões, por isso muita gente se identifica com ele.

"Você poderia escrever sobre nós" - "Isso! Dê o nome de 'A Vadia e o Falcão' e
nos faça solucionar crimes!"
#4 - Faz menções a livros excelentes
Charlie gosta de escrever e cogita muito escrever um livro (depois do milagroso professor sugerir que ele o faça). No entanto, todo mundo sabe que um bom escritor é, antes de tudo, um ávido leitor. Ao longo do livro, o professor de inglês de Charlie empresta para ele vários livros da literatura americana. Alguns eu já conhecia, mas o fato é que TODOS entraram para minha lista de desejados. Os livros são esses:

Uma Ilha de Paz - John Knowles
Walden - H.D. Thoreau
O Sol é para Todos - Harper Lee
O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald
Peter Pan - J. M. Barrie
A Nascente - Ayn Rand
Hamlet - William Shakespeare
Almoço Nu William SBurroughs
Este Lado do Paraíso - F. Scott Fitzgerald
O Estrangeiro - Albert Camus

"E nesse momento eu jurei que éramos infinitos"
#5 - Você se sente infinito
Acho que "eu me sinto infinito" é a máxima deste livro. Todo mundo conhece essa frase, mas pouca gente entende. Na mesma proporção em que John Green diz que "alguns infinitos são maiores que outros", Stephen Chbosky afirma que, mesmo assim, "todos somos infinitos". E você acaba se sentindo infinito depois de ler. Você se sente maior, mais poderoso, mais você mesmo. Por que nossa vida gira em torno de buscar quem somos. Um livro não pode mostrar quem você é, mas pode te fazer realmente pensar a respeito.


Em uma folha de papel amarelo com linhas verdes
ele escreveu um poema
E o intitulou "Chops"
porque era o nome de seu cão
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e uma estrela dourada
E sua mãe o abraçou à porta da cozinha
e leu o poema para as tias
Era o ano em que o padre Tracy
levava todas as crianças ao zoológico
E ele deixou que cantassem no ônibus
E sua irmãzinha tinha nascido
com unhas minúsculas e nenhum cabelo
E sua mãe e seu pai se beijavam tanto
E a garota da esquina mandou para ele
um cartão de Dia dos Namorados assinado com vários X
e ele teve de perguntar ao pai o que significava X
E seu pai deixou que ele dormisse na sua cama à noite
E era sempre lá que ele dormia
Em uma folha de papel com linhas azuis
ele escreveu um poema
E o intitulou "Outono"
porque era o nome da estação
E era o que estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e o pediu para escrever com mais clareza
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha
por causa da pintura nova
E as crianças disseram a ele
que o padre Tracy fumava cigarros
E largava as guimbas no banco da igreja
E às vezes elas faziam buracos
Que era o ano de sua irmã usar óculos
com lentes grossas e armação preta
E a garota da esquina riu
quando ele pediu para ver Papai Noel
E os garotos perguntaram por que
a mãe e o pai se beijavam tanto
E seu pai não o cobria mais na cama à noite
E seu pai ficou furioso
quando ele chorou por isso.
Em um pedaço de papel de seu caderno
ele escreveu um poema
E o intitulou "Inocência: Uma Questão"
porque a questão era sobre uma garota
E isso estava em toda parte
E seu professor lhe deu um A
e um olhar muito estranho
E sua mãe não o abraçou à porta da cozinha
porque ele nunca o mostrou a ela
Foi o primeiro ano depois da morte do padre Tracy
E ele esqueceu como terminava
o Creio em Deus Pai
E ele pegou a irmã
se agarrando na varanda dos fundos
E sua mãe e seu pai nunca se beijavam
nem mesmo conversavam
E a garota da esquina
usava maquiagem demais
O que fez ele tossir quando a beijou
mas ele a beijou mesmo assim
porque era a coisa certa a fazer
E às três da manhã ele se aninhou na cama
seu pai roncava alto
É por isso que no verso de uma folha de papel pardo
ele tentou outro poema
E o intitulou "Absolutamente Nada"
Porque era o que estava em toda parte
E ele se deu um A
e um corte em cada maldito pulso
E se encostou na porta do banheiro
porque nessa hora ele não pensou
que poderia alcançar a cozinha.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Amada Imortal, de Cate Tiernan

Amada ImortalTítulo original: Immortal Beloved
Autora: Cate Tiernan
Editora: Galera Record
É bom? ★★★★★
Páginas: 280
Sinopse: Primeiro livro de bem-sucedida trilogia, mistura fantasia sobre imortais a uma história moderna de jovem em busca de si mesma e de redenção. Questões de identidade e moralidade aparecem na trama, protagonizada pela imortal Nastasya. Nascida em 1551, acostumada a beber e sair para baladas cada vez mais loucas, ela perdeu o rumo. Suas conexões com outros imortais, interessados apenas em suas habilidades mágicas, a fazem partir em busca de um propósito. E o encontra em uma espécie de clínica de reabilitação para os de sua espécie, onde conhece um pouco mais sobre o próprio passado e cria importantes laços para o futuro. 

 Antes de tudo, cliquem aqui para ver a coluna das Capas pelo Mundo - Amada Imortal, e conheça as capas desta trilogia pelo mundo todo ;)

Eu estava alegre e contente, andando na livraria, sem saber o que comprar. Tinha apenas vinte e cinco reais no bolso e chorando por que não havia um livro que custasse menos de R$30,00. Me deparei, então, com Amada Imortal. Preço: R$25,50. Cheguei no caixa com a maior cara de cão sarnento sem dono e disse: Moça, eu posso pagar os cinquenta centavos depois?

A moça, que já me conhecia de comprar passadas, disse que ia me dar um desconto (!) e para eu aproveitar a leitura.

Bom, a edição da Galera Record é linda, a capa é fosca e as flores tem relevo, o que destaca bastante a cor vermelha. As páginas são amarelas, a tipologia é a padrão e há poucos erros de digitação. Se há erros de português foram tão insignificantes que sequer reparei. A única coisa que estranhei foi o fato das folhas serem bem mais grossas do que as de um livro normal, mas tudo bem, não é um defeito de verdade.

O livro conta a história de Nastasya, uma garota de quase 500 que tem uma vida fútil indo a festas, comendo em bons restaurantes e esbanjando beleza. Até que, um dia, um de seus amigos imortais, Innocencio, mata um homem por simples prazer, usando a Magick, uma espécie de poder d alquimia que os imortais podem manipulr.

Chocada, Nastasya percebe como sua vida é fútil e que, quando ela não está bêbada ou drogada, está apenas sentindo o vazio da vida medíocre que leva. Ela decide, então, ir até uma espécia de spa para imortais nos EUA, liderado pela rígida imortal River, onde ela vai aprender como usar sua vida infinita para o bem e para se sentir mais feliz.

O livro tem uma boa mensagem e eu realmente me diverti lendo, mas ele não é um livro tão incrível assim. O romance do livro é realmente mal explorado, Nasty se apaixona por um rapaz que mal tem 30 falas no livro todo e reclama demais de ter que lavar a louça. E a narativa extremamente adolescente me incomodou. Tá que ela tem aparência de 20 anos, mas é uma velha de 449! Ela tinha que falar menos gírias e afins.

Fora isso, a leitura é bem agradável e a narração do cotidiano da Nast é divertida e cheia de lições. Você até sente vontade de meditar, cozinhar um prato mais naturalista e olhar as estrelas durante a noite.

Eu recomendo o livro, é ótimo para quem percebe que sua vida está se resumindo a escola/faculdade/trabalho e quer ver a vida com outros olhos.


 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

La Caixita #17 | BOOK HAUL


Oi galerinha bonita, como vão?
Agora é 01:03 da madrugada e eu não consigo dormir, então decidi vir fazer algo produtivo no computador. Depois de organizar pastas, renomear músicas, organizar minha desktop e fuçar o tumblr, decidi vir postar a La Caixita antes da hora. Aproveitem!


O primeiro livro que comprei foi O Jovem Sherlock Holmes #2 - Parasita Vermelho. Já li e adorei, foi o melhor livro da série até agora. Também já li o terceiro, e pretendo postar resenha desses livros em breve!


Comprei a série feios na Submarino por R$40,00! TODOS OS LIVROS JUNTOS! Sim, isso quer dizer que cada um custou R$10,00 (só salientando). É a edição normal, com orelhas, páginas amarelas e afins. Devo confessar que, pessoalmente, as capas são ainda mais lindas. Já tinha lido Feios, reli nessa semana e já estou quase terminando Perfeitos.


Pelo que eu ouvi falar, Extras se passa no Japão e não tem ligação direta com os demais livros da série. Não entendi a loira de olho azul na capa '-'


Minha professora me emprestou a biografia de Albert Einstein para eu ler e escrever a peça de teatro desse ano. Já escrevi uma sobre Tales de Mileto e agora é a vez desse homem doido :3


Foi isso que chegou para leitura essa semana =D

Lembrando que, se vocês tiverem o livro Feios, digam para um amigo de vocês que tem um livro que é a cara deles ;)
Beijos!


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Desafio do Terror #2 - A Profecia

Título: A profecia
Título original: The Omen
Direção: Richard Donner
Roteiro: David Seltzer
É bom? ★★★
Sinopse: Quando Kathy Thorn (Lee Remick) dá a luz a um bebê que não sobrevive, seu marido Robert (Gregory Peck) decide protgê-la de devastadora verdade e substitui seu filho por um órfão, desconhecendo as origens satânicas da criança. O horror se inicia no quinto aniversário de Damien quando sua babá comete um dramático suicídio. Logo a seguir, um padre que tentava avisar o pai de Damien é morto em um estranho acidente. À medida que o número de mortos aumenta, Robert percebe que seu filho é o Anticristo e decide que precisa matar o menino para impedir que a terrível profecia se cumpra.





Gente, que filme foi esse? Depois da minha decepção com A Bruxa de Blair, eu não poderia ter escolhido um filme melhor!
O filme conta a história de Robert e sua esposa Kathy.

Os dois já estão um pouco velhos para ser pais, mas como o sonho de Kathy era ter um filho, ele cede e a engravida. O filho deles nasce, mas acaba morrendo logo depois do parto. Desesperado e sem saber como dar a notícia à esposa, Robert pede ajuda a um padre. Por sorte (o termo “sorte” será discutido futuramente neste post), uma mulher havia dado a luz a um filho nesse mesmo dia, mas falecera. Robert adota a criança e nunca conta a sua mulher a verdade.

Damien planejando suas travessuras
Damien aproveitando a vida de gótico
Damien é uma criança saudável, bonita e está fazendo seus cinco anos na mansão do pai, que é embaixador. A sua governanta está cuidando dele, mas está agindo de forma estranha depois de ter visto um cão negro nas redondezas da mansão. Kathy percebe que a empregada parece transtornada e tira o filho de perto dela. Mas não antes de um fotógrafo congelar o olhar perdido da mulher numa foto.
Mais tarde no mesmo dia, a empregada se enforca. No dia seguinte, ao revelar a foto da moça com Damien, o fotógrafo encontra uma mancha na imagem que parece uma corda pendurada no pescoço da mulher. Seria isso um presságio da morte dela? E, afinal de contas, o que o pobre garotinho tem a ver com isso?
Robert está convencido que, talvez, ter adotado Damien tenha sido um erro. Mas o que fazer, se o garoto parece ser o próprio diabo?

Padre profetizando a parada (seria isso um trava língua?)
Pai preocupados do Damien
Momento milagroso do nascimento do filho do diabo
Esse filme é MARAVILHOSO! A pesar de ser antigo (foi lançado em 1976), o filme perde pouco em qualidade. Claro que as roupas são mais antigas e a fala dos personagens é mais culta (você notará isso se assistir em inglês), mas as diferenças são poucas. Naquela época os efeitos visuais não eram muito explorados (o que eu conto como um ponto positivo, detesto filmes cheios de efeitos e com pouco conteúdo), e, por isso, você pode ver um erro ou outro. No entanto, os cadáveres e afins são feitos puramente de maquiagem e eu achei tudo muito bem feito, é de dar orgulho.

Sim, o garotinho no filme é esse homem. Como o tempo passa!
E os atores, então! O melhor de todos é o garotinho, Damien. Mesmo não falando muito no filme, ele realmente é assustador (na medida em que uma criança fofa de cinco anos consegue ser assustadora). Os olhares, sorrisos macabros e reações do garoto são dignas de Oscar.

SPOILER!
No momento em que tentam levar o menino à igreja para ele assistir a um casamento, o medo dele e a reação desesperada é PERFEITA! Quase dá para pensar que o ator é filho do capiroto.
FIM DO SPOILER!

Bom, isso é tudo o que tenho a declarar. Espero que vocês assistam esse filme. Mas tomem cuidado! Existe um remake de 2006 que, diz a lenda, é horrível. Eu não assisti o remake, mas a versão original é realmente assustadora. E cuidado coma trilha sonora, ela vai perseguir você nos seus pesadelos!


Filmes assistido até o momento: 2/25
1 - A Bruxa de Blair {resenha}
2 - A Profecia


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Capas pelo mundo #1 - Amada Imortal


Oi galerinha bonita que visita meu blog, como estão?
Eu estou escrevendo direto do meu trabalho (livros são pesados e impressoras são malucas) e, como não tem ninguém para pegar livro, posso atualizar meu blog.
Eu estou lendo Amada Imortal (estou no capítulo três, comecei hoje) e não sei bem o que acho do livro. Ele é até legal, mas a personagem principal tem um ar de... metidona. Sei lá. 
Enfim, eu acho as capas dessa trilogia simplesmente LINDAS, então vou mostrar as que eu encontrei pra vocês! Não sei se vou transformar isso numa coluna mas, como vi que ninguém tinha feito com este livro, decidi ser a primeira! õ/ 

     

Capas americanas: Acho muito bonitas. A primeira capa é meio esquisita, esse vermelho contrastou demais com o preto, mas as outras duas capas são lindas! Não costumo gostar de capas com pessoas, mas essas são exceção. A última capa é a versão em hardcover.


Alemanha: Acho essas capas estranhas. Sei lá, eu não gosto muito de capas com pessoas, e essa ficou muito estranha. A fonte utilizada e essas flores estranhas não combinaram com a imagem.

   

Inglaterra: Ainda estão no volume dois, mas acho as capas deles maravilhosas! A do volume dois tem até uns pássaros... Acho linda demais, mesmo!

   

Austrália: Acho as capas lindas, mas... Por que diabos usaram a capa do primeiro livro igual à britânica e mudaram para outro estilo depois? Deviam ter seguido o padrão. Mesmo assim, acho as capas lindas!

 

Itália: Acho a capa do livro um maravilhosa, essa foto é muito bonita e as cores são muito bem utilizadas, mas a capa do volume dois é, para ser boazinha, esquisita. Parece que o livro é sobre sereias, sei lá XD


França: Capa horrível! Que ilustração feia, nada a ver com a história. Só por que tem uma menina com um lenço no pescoço não quer dizer que ficou bom. Achei uma das capas mais feias.

  

Espanha: Essas capas são LINDAS! Não são minhas preferidas, mas acho a simplicidade nas cores e na ilustração bem legais. Só não gostei muito da terceira.

 

Catalunha: Capas iguais às espanholas pelo simples fato de que a Catalunha FICA NA Espanha. Só não sei por que tem essa diferença na capa e título se o livro é comercializado no mesmo país.


Holanda: CAPA HORROROSA. Detestei. Sério, parece um livro pornô u.u


Brasil: É igual à capa britânica, que eu acho muito fofa :3

Bom gente, é isso! Espero que tenham gostado, foi o primeiro post do tipo que eu fiz. Deu trabalho, então deixem um comentário =D pidona
Até o próximo post!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ladrão de Almas, de Alma Katsu


Título original: The Taker
Autora: Alma Katsu
Editora: Novo Conceito
É bom? ★★★
Páginas: 430
Sinopse: No turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore McIlvrae — Lanny — entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos. Lanny não é como as outras pessoas que Luke conheceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela... Mesmo sendo suspeita de assassinato.



Aviso ao leitor dessa resenha #1: Gente, me desculpem pelo súbito desaparecimento! Estou trabalhando e meu turno começa 13:30 da tarde e saio 22:30, e minha mãe não me deixa usar o computador quando volto (é pra tomar banho e dormir). E de manhã acordo 06:00 e vou para escola, e só saio 12:00. Não tenho mais tempo livre. Sinto muito. Vou tentar deixar posts prontos no final de semana e ir postando eles quando tiver uns cinco minutos livres.

Aviso ao leitor dessa resenha #2: Essa sinopse é péssima. Não te diz nada sobre o livro de verdade. O livro não merecia uma sinopse dessa. Escrever uma resenha é pouco para mostrar o quanto amei este livro.


"Não se engane com o que digo: na época, ele acreditava me amar e eu tinha certeza da sinceridade dele. Mas agora, com a sabedoria conquistada a duras penas, entendo quão tolos fomos ao proclamar palavras tão perigosas um ao outro! Éramos arrogantes e ingênuos, pensando que o que sentíamos, então, era amor. O amor pode ser uma emoção barata, facilmente oferecida, apesar de que não me parecesse assim naquela época. Em retrospecto, sei que só estávamos tapando s buracos de nossas almas, do jeito que uma onda carrega areia para encher os orifícios de uma praia cheia de pedras. Nós, ou talvez fosse só eu, saciávamos nossas necessidades com o que declarávamos ser amor. Mas, no final, a onda sempre leva de volta tudo aquilo que trouxe".

- Página 102

O livro conta a história de Lanore, uma garota/idosa. Bom, isso parece meio confuso até para mim. Luke Findley é um médico e trabalha no turno da noite da cidade de St. Andrew. É então que ele recebe uma estranha paciente. Ela é jovem, linda e parece muito abalada. Ela revela que acabou de matar um homem, diz que é imortal e pede para que Luke a ajude a fugir da polícia, já que ela não cometeu nenhum crime. Parece estranho, né? Você não viu nada.

Lanore - Lanny - convence Luke de que é imortal e começa a narrar sua história.

Ela vivia em St. Andrew, uma cidade na então Massachussets, que queria se separar do Maine, onde neva muito no inverno. Essa cidade fora fundada por Charles St. Andrew que, mais tarde, teve um filho lindo de morrer chamado Jonathan. Lanore se apaixona (assim como todas as garotas da cidade) por Jonathan e mantém esse amor até alcançar seus 19 anos. 



Novo Conceito dando ênfase demais no romance da história.
Ladrão de Almas é mais que uma história de amor.

A partir daí qualquer coisa que eu diga é spoiler. Essa resenha não será muito longa, mas ainda quero ressaltar alguns pontos de por que esse livro é simplesmente DEMAIS:

1) Os personagens são maravilhosos. Desde Jonathan, a família de Lanore e a própria Lanore. Cada um tem sua personalidade. Nenhum personagem é perfeito e todos são pecadores. Sim, falo isso no sentido religioso. Afinal, todos nessa história são muito religiosos (mas não pense que Ladrão de Almas tenta pregar a palavra do Senhor. Acho que o religiosismo foi muito bem medido pela autora e não estraga a história). Assim como nós, seres vivos, os personagens criados pela Alma Katsu cometem erros, são estúpidos, sofrem e são capazes de se arrepender.

  

2) A adaptação é incrível. A história se passa, na maior parte do tempo, há quase 200 anos (em um certo momento a narrativa passa para quase 1000 anos atrás). A adaptação da vida de tanto tempo atrás foi muito bem pesquisada pela autora. Os costumes, roupas, linguajar e afins te dão a impressão que a autora viveu naquela época (vai que ela é imortal também, né).

3) A narrativa é de tirar o fôlego. A maior parte do livro é narrada em primeira pessoa e, por isso, você consegue sentir tudo o que a Lanore sente. Você vive o que ela está vivendo. Ler Ladrão de Almas é uma experiência maravilhosa.



Reação de qualquer ser humano normal
ao ler cada página desse livro.

O que nos resta saber é: Quando sai o próximo livro? Eu sei que já tem nos E.U.A. NECESSITO URGENTEMENTE.