sábado, 25 de agosto de 2012

La Caixita #13 | BOOK HAUL


Sumi, eu sei. Calma, não joguem pedras! Essa semana eu estava um pouco desanimada para tudo, já que estava gripada e com trabalhos escolares até o pescoço a serem feitos! Mas agora voltei e tenho MUITA COISA para mostrar na caixinha!


Peguei este livro na biblioteca por que ele é lindo! Sério gente, não dá pra não gostar da capa dele. Vendo pelo computador, parece sem graça, mas pessoalmente ela tem a impressão de ser um livro mais velho, desgastado, mesmo sendo novinho em folha. Estou lendo no momento e adorando a história! Aluguei na biblioteca (:
O Mapa do Tempo no skoob!


Troquei com minha amiga meu livro Beijada por um Anjo por Não Conte a Ninguém. A capa é sem graça, mas eu adorei o primeiro livro que li do Harlan, Confie em mim, e adorei! Acho que também vou gostar desse =D
Não conte a ninguém no skoob!
Confie em mim no skoob!
Beijada por um anjo no skoob!


O Começo do Adeus chegou ontem da Editora Novo Conceito. O livro é finíssimo, mas não me interessei muito. Imagino que todos conheçam o kit, então não vou postar foto dele. Mas devo dizer que os post-it que vieram com esse livro são uma graça!
O começo do adeus no skoob!


Cuco era o livro que eu mais esperava da Novo Conceito esse mês. Achei ele parecido com Viva Para Contar, que eu adorei! O kit dele era um marcador magnético super fofo que fica a coisa mais linda quando você marca um livro com ele!
Cuco no skoob!
Viva para contar no skoob!


A capa de Sereia é linda, não é? Brilha coloridamente e tudo mais! Troquei pelo skoob pelo livro Círculo Secreto, que resenhei no blog.
Sereia no skoob!
Círculo Secreto no skoob!
Resenha de Círculo Secreto!


A capa desse livro é linda pessoalmente, juro! A história parecia ser legal, daí aluguei na biblioteca! Pretendo começar a ler em breve!
Era uma vez um corredor no skoob!


Este livro chegou da Novo Conceito ontem. Ele é lindo demais, pretendo lê-lo logo! O kit dele é uma case de câmera fotográfica, mas eu não tenho câmera D= #Cabisbaixa
Charlotte Street no skoob!


O Reino também chegou da Novo Conceito e é do mesmo autor de O Espião. Já li O Espião e estou doida pra ler O Reino! A capa é linda!
O Reino no skoob!
O Espião no skoob!


Peguei Os Crimes ABC, da Agatha Christie, na biblioteca. Eu estava assistindo um anime chamado Hyouka e um dos casos que eles resolveram era baseado neste livro da Felina Cristina. Decidi lê-lo também, já que já tinha lido outro livro dela (Assassinato no Campo de Golfe) e adorei!
Os Crimes ABC no skoob!
Assassinato no Campo de Golfe no skoob!


Aqui todos os livros reunidos =D

Beijos gente, até a próxima!
N!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Another


Eu amo animes. Não me considero exatamente uma otome, mas ainda acho que animes, depois de livros, escrever e séries são as coisas que eu mais amo no mundo.
Eu já dei dicas de anime e mangá aqui antes, mas parece que o pessoal que lê livros não é, na maioria das vezes, o mesmo pessoal que assiste anime. 
Mas a questão é que Another é um daqueles animes que só aparece uma vez na sua vida - e, quando aparece, você tem que assistir. 
Another aborda o tema terror psicológico. Obviamente, esse tema é muito mal abordado em vários tipos de mídia. Quando você pede um filme de terror emprestado, lá aparece seu amigo, sorridente, com o DVD de O Massacre da Serra Elétrica. Sim, é um filme de terror. Mas é diferente do terror psicológico. O Massacre da Serra elétrica é uma carnificina, tipo Jogos Mortais. Esse é o único tipo de terror que eu não gosto.



Agora você, meu caro leitor, que gosta de sentir um frio na espinha, um medo irrefreável de algo que não existe (psicopatas marceneiros existem, tá), Another é para você.
Se tem um livro (ou melhor, um autor) que domina o gênero psicológico este é Edgar Allan Poe. Com toda a sinceridade da minha alma aterrorizada (?), eu não gosto dos livros de Poe. Acho vagos e, sinceramente, até eu escrevo um terrorzinho mais assustador do que os contos dele. Acho que Poe está mais pra gênero fantástico do que terror. 
Mas esqueçam Poe, esse post é sobre anime.

"Eu não existo"
Another conta a história de Sakakibara Kouichi (pra quem não vê anime, aqui vai minha pequena explicação do nome dele: Os japoneses falam primeiro o sobrenome da pessoa e depois o nome. Ou seja, se ele estivesse em ouro país, normalmente falariam o nome dele como Kouichi Sakakibara. O que quer dizer que o nome dele é Kouichi - acho que já deu pra entender. No anime o pessoal chama ele por Sakaki, uma espécie de apelido. Japoneses, quem os entende?). O ano é 1998 e Sakakibara morou toda a sua vida em Tóquio, a capital japonesa, com o pai. No entanto, depois que o pai dele vai morar na Índia a trabalho, Sakakibara é obrigado a ir morar com sua avó, seu avô e sua tia numa pequena cidade chamada Yomiyama, a cidade natal de sua mãe, morta no parto de Sakakibara.



O que Sakakibara Kouichi não sabe é que, em 1972, aconteceu uma tragédia na sala 3-3 do último ano do fundamental (seria a nossa oitava série ou, hoje em dia, o nono ano). Em 1972 um estudante, de sobrenome Misaki (não se sabe se é uma menina ou menino, apenas que o sobrenome era Misaki) morreu. Por ser um aluno (ou aluna) extremamente popular, todos os colegas de classe se sentiram chocados com uma morte tão prematura.
Até que, um dia, um dos alunos da classe disse: "O que estão dizendo é mentira, Misaki está vivo(a), está bem ali!" 
(Outra nota: no japão, quando você vai se referir a uma pessoa, você não diz nada como "ele" ou "ela", é mais como "isto", não usando um gênero para definir. Quer dizer, você pode usar feminino e masculino no japão, mas, no caso de Another, eles não disseram se esse aluno era menino ou menina pra acentuar o mistério. E isso seria uma grande dor de cabeça pro tradutor do mangá no Brasil, se decidissem publicar aqui).



Depois da entusiasmada declaração, todos os alunos começaram a fingir que Misaki continuava entre os vivos. Faziam trabalhos escolares incluindo o aluno morto no grupo, falavam dele com naturalidade, o diretor da escola até conseguiu uma cadeira para ele na formatura.
A questão é que, na hora de tirar a foto da turma, Misaki saiu na foto.
Depois disso, sempre que há um aluno a mais na sala de aula da classe 3-3 (a classe só pode ter 29 alunos e um professor), começa uma carnificina (mas é diferente por que não tem assassino, são apenas acidentes!). Obviamente, é o espírito maligno de Misaki que não quer que ninguém tome o seu lugar.



Mas o problema não é apenas um aluno extra, um aluno a mais. Esse aluno extra é alguém que morreu no passado, mas voltou a vida por causa da maldição. Mas espera aí, Nath: se esse aluno extra já morreu, por que ninguém percebeu isso?
Aí entra a parte do terror psicológico: as lembranças da morte dessa pessoa foram apagadas da mente de todas as pessoas. O que significa que algum dos seus colegas de classe está morto, e você não sabe quem é. Mesmo que você tenha ido no enterro dessa pessoa, você não vai se lembrar. É impossível. 
Se você não mandar o morto de volta para a morte (matá-lo de novo) as pessoas continuarão morrendo, uma por vez, até a formatura. Mas você mataria um amigo? Como saber quem é a pessoa certa a ser morta? 



Sakakibara, ao chegar em Yomiyama, sofre um ataque asmático. No hospital, ele conhece Akazawa, uma de suas colegas de classe, que vai até o hospital cumprimentar o aluno novo. Depois da visita, Sakikabara tem alta e vai esperar a tia na recepção. Enquanto ele desce no elevador, uma menina estranha, carregando uma boneca, entra no elevador. A garota não fala muita coisa com Sakakibara e sai do elevador entrando diretamente na parte do hospital que ninguém quer visitar um dia: o necrotério.
Sakakibara vai estudar no Yomi Norte, o colégio da cidade. No primeiro dia de aula ele faz alguns amigos, mas percebe que uma garota, chamada Misaki Mei, a garota do elevador, não interage com os outros colegas. Na verdade, ninguém mais parece perceber a presença dela na escola. Quando Sakakibara tenta mencioná-la a alguém, a pessoa desconversa, como se ela não existisse, como se Sakakibara estivesse louco.





É claro que, no começo, você acha que Misaki Mei é o aluno extra. Mas não tire conclusões precipitadas, pequeno gafanhoto! O buraco é bem mais embaixo. 
Concluindo: se você curte histórias de terror, vá fundo! Tenho certeza de que você vai gostar deste anime =D




quarta-feira, 8 de agosto de 2012

La Caixita #12 | BOOK HAUL


Minha caixinha de correio está bem pobre essa semana, mas ela faz parte de uma compra que fiz. Nessa caixinha, nada de cortesias! õ/


Troquei pelo skoob o livro A Invenção de Hugo Cabret por Dexter. Já li e ADOREI esse livro!


É cheio das ilustrações e é realmente lindo!


A arte interna também é maravilhosa!



Comprei na Submarino o livro Anjo Mecânico, primeiro livro da série The Infernal Devices (no Brasil, As Peças Infernais). Assim como os livros da série Os Instrumentos Mortais, esse tem a capa brilhante. Já li =D


Comprei os três primeiros livros da série Os Instrumentos Mortais. Já li todos =D


Eu já tinha Cidade dos Ossos e agora tenho dois exemplares. Estou trocando o meu antigo (que eu nem cheguei a ler, eu já tinha lido antes). Se você quiser trocar comigo por um livro legal, basta deixar um comentário aqui ou me avisar no skoob! O antigo tem as letras em relevo e os "poderes" que saem do Jace brilham.


Esses são os livros que comprei/troquei.


Eu aluguei esse livro hoje na biblioteca (não deem risada u.u) por que sempre fui fã do Silvio! Adoro ele, acho ele super engraçado!


Peguei este livro, que é uma espécie de biografia que fala sobre as teorias de Albert Einstein. Adoro física e estou escrevendo uma peça de teatro para a escola sobre ele, estou procurando saber mais!



Isso é tudo!
Tenham uma ótima quarta feira!

Beijos,
N!

sábado, 4 de agosto de 2012

Feliz dia da Esther! (atrasado ><)


Oi galera!
Esse post vai fugir um pouco do tema do blog, que é resenhas e afins. Hoje vim falar um pouco sobre a Esther, a  garota que inspirou o livro de John Green lançado este ano pela intrínseca, A Culpa é das estrelas.

A Culpa é das Estrelas


Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.



Acho que muita gente já ouviu falar da Esther. Pra quem não conhece, ela era uma garota, uma adolescente, que hoje teria 18 anos. Ela morreu há dois anos atrás de câncer. Longe de ser uma garota deprimida com o assunto, ela vazia vídeos descontraídos e era amiga do John Green. Não vou colocar o texto que ele fez sobre ela aqui no blog. Se você quiser ler, clique aqui e você será direcionado para o página da editora intrínseca e poderá ler o texto lá.

Acho que apenas quem já perdeu uma pessoa importante para o câncer sabe como foi isso.
Quando minha mãe morreu eu tinha apenas seis anos de idade. Ela tinha câncer de mama e descobriu-o num estado avançado. Os médicos tinham esperanças de que ela pudesse se curar, então ela começou um tratamento intensivo. Eu ainda me lembro dos fios de cabelo dela ficando no travesseiro até o dia em que ela decidiu raspar tudo e usar um lenço colorido da cabeça. Ela ficava linda mesmo careca. Naquela época, ela vomitava com frequência, não tinha forças para fazer o serviço de casa. Na noite em que ela morreu, foi como se meu mundo desmoronasse.
É complicado falar disso, é claro. Muita gente poderia dizer que eu não me lembro dela direito, o que é verdade. Hoje eu tenho 15 anos e já passei mais da metade da minha vida sem ela. Minha mãe morreu dia 13 de novembro de 2003, cinco dias após seu aniversário, dia 8 de novembro. 
Mesmo tendo morrido, minha mãe venceu muitos obstáculos com o câncer. Assim como a Esther, ela também é uma lição de vida para todos. 
Guardem o dia de hoje para pensar em como vocês ainda tem suas mães (eu espero que ainda tenham suas mães) e em como sua família é especial. Ame-os como se não houvesse amanhã, por que um dia poderá não haver amanhã (Renato Russo baixou aqui, hehe).

Nessa época, ela estava grávida do meu irmão mais novo, Gabriel. Foi mais ou menos quatro anos antes dela morrer. Ela ainda não tinha câncer. Essa criança aí sou eu =D
 
 

É isso por hoje, galera!
Beijos,
N!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

[RESENHA] O Céu está em todo lugar, de Jandy Nelson

Nome: O Céu Está em Todo Lugar
Autor: Jandy Nelson
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 423
“ Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida – e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda…”

Eu nunca fui uma pessoa que venerasse romances românticos. Definitivamente, se minhas amigas não me dissessem que este livro era maravilhoso e que eu devia lê-lo, talvez eu não o lesse. E, dessa forma, eu não conheceria esta maravilhosa história de amor, luto, redenção e, é claro, família.

O livro é lindo. A capa é muito bonita, com uma textura diferente, além de uma bela ilustração. Abrindo o livro, nos deparamos com uma arte interna de tirar o fôlego! A fonte é de bom tamanho e azul, facilitando a leitura, além das páginas amarelas que não refletem tanto assim a luz do sol. No início e no final dos capítulos a ilustrações, como copos jogados no meio do mato com algo escrito, Uma das características de Lennie (também conhecida como John Lennon).

Poucas vezes li um livro tão rápido e com tanto gosto na vida. Comecei numa tarde e, na tarde seguinte, já estava na metade. Na tarde depois dessa, cheguei ao final com lágrimas nos olhos. Mas não se iludam, o livro não é perfeito.

O livro conta a história de Lennon Walker, uma garota de 17 anos que toca na banda da escola e tem mania de soltar seus sentimentos em todos os lugares em forma de palavras. Seja num papel de bala, numa partitura amassada ou na contracapa de um livro velho, os versos de Lennie estão por todo lugar.

Lennie viveu toda a sua vida atrás da irmã, Bailey. As duas brigavam de vez em quando, mas mantinham um relacionamento íntimo. No entanto, Bailey morre nem mais nem menos, o que deixa toda a família Walker desorientada.

Mas a família Walker não é o tipo convencional de família, a pesar de se amarem como qualquer outra. As irmãs Walker jamais conheceram o pai e Lennie mal se lembra da mãe, que desapareceu quando ela era um bebê. A princípio eu achei que ela tivesse morrido, mas na verdade ela apenas fugiu de casa para se aventurar pelo mundo.

Depois da morte de Bailey, Lennie vive com a avó e o tio numa casa. A avó é uma personagem incrível, que gosta de pintar mulheres usando um determinado tom de verde e que é apaixonada por flores, não deixando ninguém. Tio Big veio morar com as duas depois do quinto divórcio. É um garanhão, fuma maconha e é muito carinhoso.

Lennie nunca se sentiu muito inclinada a procurar por parceiros. No entanto, depois da morte da irmã, ela se vê cada vez mais próxima do ex namorado de Bailey, Toby. Ele é um rapaz com um rosto felino e que adora animais. A aproximação de Lennie e Toby se dá ao fato de os dois serem as pessoas mais próximas a garota e que apenas Toby compreende a dor que Lennie sente e vice-versa.

Ao mesmo tempo em que está se relacionando com Toby, Lennie conhece na escola um garoto chamado Joe, que também toca na banda da escola. Ela sente-se irresistivelmente atraída por ele, mas ainda está num longo dilema sobre o que fazer a respeito de Toby.

A narrativa do livro te prende muito, o dia a dia de Lennie trás grandes questões emocionais e você realmente se sente envolvido pela vida que Lennie leva nesse novo mundo sem a irmã.

"Alguém da aula de teatro de Bailey

gritou 'bravo' no fim do velório,
e todo mundo ficou de pé
e começou a aplaudir.

Lembro-me de achar que o teto ia despencar
por causa do barulho do trovão das mãos,
de que a dor era aquela sala repleta
da luz faminta do desespero."
-Página 41

Recomendo o livro a todos, é uma ótima leitura para quem quer se emocionar!