quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

E tem outra coisa..., do Eoin Colfer

 

Oi galerinha dupal, como estão?
Venho hoje, com toda a alegria da minha alma, falar de um dos melhores livros do meu escritor predileto. Eu estava discutindo sobre a resenha com meu irmão, que também é fã do guia, e ele insinuou maldosamente que eu cobriria o livro de elogios só pelo fato de ter sido escrito pelo maravilhoso, fabulo, incrível e supimpa Eoin Colfer, o escritor mais dupal do universo todo.
Minha relação de amor para com a escrita desse irlandês de nome tão bizarro (se pronuncia Owen, vai entender) e com cara de troll face iniciou-se no ano passado, com a leitura da série de livros Artemis Fowl.
Não vou me aprofundar muito nesse meu romance, mas digo que eu AMO ARTEMIS FOWL e que EOIN É O CARA MAIS DUPAL DO UNIVERSO SUPREMO PIROCUDO DO HIPER-ESPAÇO.

Ainda discutindo com meu irmão, ele me perguntou se o livro seis faz jus ao resto da série, e eu venho a vós, mochileiros, pedindo que não temam: Eoin não estragou a série e muito menos achou que ganharia dinheiro se continuasse com o legado de Adams - ele de fato fez algo que presta, e eu gostei demais do resultado final de um dos meios.
Não só do resultado final, mas do início e do fim do resultado final. Se bem que, no final das contas, eu nem sei mais a ordem cronológica dos acontecimentos da série escrita pelo próprio Adams, por que viagens interplanetárias eram uma coisa, viagens no tempo uma beeeeem mais complexa e dimensões paralelas é algo que só o nível Deus Avançado entende. Experiencia própria de personagens desse livro (eu acho, Eoin não se aprofundou muito no currículo deles).
A verdade é que eu sou fã do guia. Assisti ao filme e adorei ao ponto de mandar metade da galáxia assistir também, coisa que fiz com o livro Artemis Fowl - mas, no caso mandei, o pessoal ler a série, e não assisti-la. Enfim, quando descobri que o guia teria um sexto livro escrito por um ser que não era o Douglas Adams, fiquei meio apreensiva. Mesmo sendo o incrível Eoin Colfer, eu não sabia ao certo o que pensar. Afinal, a série terminou, o cara morreu, fazer o quê?
Mas quando vi que o livro seria lançado em pt-br, eu queria lê-lo e tirar a prova real, saber se ia ser algo bom ou se Eoin estragaria sua reputação e cagaria na série.
Mas não temas, criatura do pântano, Eoin apenas escreveu uma continuação. Uma ótima continuação, a propósito.
O final de Praticamente Inofensiva desagradou a muitos, com um final sombrio e nada dupal. O próprio tio Adams disse que escreveria um outro volume, porém o mesmo morreu antes de poder tê-lo feito, deixando a nossa série queria sem um final decente - até na visão do próprio autor.
Mas Eoin não decepcionou. Não vou dizer que ele escreve como Adams ou que nem parece que foi outra pessoa que retomou a história: isso é notável em diversos aspectos. Mas nem por isso se torna uma história ruim. O livro parece fazer parte do guia, mas Eoin não tenta ser o padrasto dos filhos órfãos de Adams, mas sim um tio dupal que está passando um fim de semana com você. Eoin segue bem o estilo, inserindo coisas néscias  improváveis, criando lugares e personagens estranhos, além de que o livro continua engraçado, e Eoin soube muito bem encaixar os personagens na trama, com suas personalidades humanas genuínas iguais as da série original.
A série O Mochileiro das Galáxias é a mais doida do universo. Afinal, ela tem um livro seis de um trilogia que tinha cinco livros. Afinal, o que é isso? Além de que a série acabava sem final, e agora tem um fim. Mas, na verdade, acho que se houvessem 42 fins alternativos para a série, eu leria todos eles. E quem sabe a pergunta fundamental não seja "Quantos fins alternativos a série O Mochileiro das Galáxias tem?".

AAH O UNIVERSO ESTÁ SE DESFAZENDO E FORMANDO ALGO NOVO E INIMAGINÁVEL AINDA MAIS COMPLEXO QUE ISSO NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!!!1!!onze!!!1!!11!!!

Chega.
Um ponto que me incomodou muito na série foi o de Arthur se apaixonar por Fenchurch e ela ela sumir do nada, sem dar notícias. Mas ela "aparece" nesse livro, e não vou mentir: queria que Arthur e Fenchurch ficassem juntos. Mas parece que essa não é a vontade dos deuses, então, o que fazer?

O livro tem início com Arthur isolado numa praia, tomando seu amado chá e pensando em Fenchurch. Ford está curtindo a vida adoidado, em festas, bares, tudo isso com muitas garotas e dinamites pangalácticas. Mas a como a improbabilidade não descansa, eis que um supercomputador chega do vacuo dizendo que tudo aquilo não passava de uma mentira, que eles estavam num programa de realidade virtual e que nada daquilo que aconteceu foi real.
Eles são jagados na realidade sem dó e sem dinheiro. Minto, Ford tem um cartão sem limites para os pesquisadores de campo para o Guia - que ele roubou de forma muito simples. De qualquer forma, a realidade parece distorcida quando sua filha volta a ser uma adolescente estranha e depressiva, com o revés de ter tido uma falsa vida gloriosa como presidente da galáxia e tendo um marido-rato muito amado, que se perde na mentira da virtualidade de suas vidas. Além de uma amiga que sente muito por ter abandonado a filha  por tanto tempo, jurando redimir-se de seus pecados através dessa vida nova. É claro que falo de Random Dent e de Trillian. Não de Tricia, essa é outra história.
E, depois de dois livros, ZAPHOD REAPARECE!!!!!!!!!!
Arthur se mete em uma confusões, tendo que ajudar a reerguer a supremacia doentia de Thor através da morte do imortal Wowbagger, aquele mesmo que tinha como objetivo na sua vida imortal insultar todas as pessoas do universo, mas que desiste do cargo por um motivo muito, mas muuuuuito improvável.
O livro me fez rir muito, principalmente no meio da aula. Algo já do sir Colfer. Além de que as notas do guia fora bem colocadas e foram hilariantes.

O livro é ótimo, e pra quem conhece a escrita de Eoin (como eu) vê que ele não tentou se disfarçar. Palmas para essa continuação dupal!
Espero que depois dessa resenha enorme vocês leiam o livro e gostem.

So long, and thanks for all the fish!

N!

3 comentários:

  1. Oi Nath do meu coração XD
    Acredita que ainda nunca criei vergonha na cara e li o Mochileiro?
    Pois é, mas pretendo resolver esse probleminha quando eu entrar no meu período de ferias do vestibular :D
    Que bom, que mesmo sendo escrito por outro autor o livro foi ótimo.
    Só há elogios para com o Mochileiro... Já estou louca de curiosidade :P

    Tchau mutô loka!

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  2. Vc comentou há um tempo!
    Eu pretendo acabar com minha pilha de 16 livros aqui para ler, espero que consiga nas férias.
    Vc sabe que eu amo o Eoin e o Artemis ><

    Bjs!

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  3. (#Spoiler#) Acabei de gastar os últimos momentos do ano lendo o livro e fiquei feliz de "não-perceber" diferença com o estilo do Douglas Adams! Ainda assim, considero os volumes 2 e 3 os melhores... o final de praticamente inofensiva realmente foi um pouco frustante apesar de ser inteligente, e acho que aconteceu o mesmo com o vol.06 agora... nas últimas página sabemos que devemos esperar o improvável, apesar de não conseguir diferenciar mais do provável... não tenho reclamações, mas acho que gostaria de imaginar Arthur realmente chegando em Cruxwan... e também tem aquele trecho do Zaphod roubando a estátua sagrada de Arthur Dent do povo pássaro "ressucitado" em Brontitall, não lembro de alguma citação disso em livros anteriores... deve ter uma pista em algum lugar. Li o livro inteiro pensando "está demorando para aparecer algo sobre Agrajag".

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